Justiça: Ministério Público acusa sociedades e administradores da CGD e advogado de burla fiscal


Lisboa, 12 mar (Lusa) — O Ministério Público acusou de burla fiscal sociedades do Grupo CGD, administradores do banco público e um advogado da PLMJ no caso da fusão entre a Compal e a Sumol, diss


Lisboa, 12 mar (Lusa) — O Ministério Público acusou de burla fiscal sociedades do Grupo CGD, administradores do banco público e um advogado da PLMJ no caso da fusão entre a Compal e a Sumol, disse à Lusa fonte ligada ao processo.


Esta acusação, divulgada hoje pelo Diário Económico, resulta de uma investigação fiscal do Departamento de Investigação e Acção Fiscal (DIAP) de Évora na sequência da aquisição da Compal por empresas do grupo CGD e pela Sumolis, em 2005. Na sequência dessa compra, em 2008, foi concluída a fusão entre a Compal e a Sumolis.


A propósito desse negócio, o DIAP investigou uma devolução do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) por parte do Estado, que o Ministério Público considerou indevida, tendo acusado burla fiscal as sociedades Caixa Capital e a Caixa Desenvolvimento do Grupo CGD, administradores do banco público, entre os quais Jorge Tomé (que saiu recentemente da CGD para assumir a presidência executiva do Banif) e um advogado da sociedade PLMJ.