Urânio: Estado tem agido criminosamente com familiares de trabalhadores da ENU falecidos – António Marinho


Viseu, 03 fev (Lusa) — O bastonário da Ordem dos Advogados lamentou que o Estado venha agindo de forma criminosa ao não atribuir indemnizações aos familiares dos trabalhadores da extinta Empresa


Viseu, 03 fev (Lusa) — O bastonário da Ordem dos Advogados lamentou que o Estado venha agindo de forma criminosa ao não atribuir indemnizações aos familiares dos trabalhadores da extinta Empresa Nacional de Urânio (ENU) que morreram devido à exposição a radiações.


“O que o Estado e os Governos têm estado a fazer é criminoso relativamente às famílias dos trabalhadores”, frisou António Marinho e Pinto, durante uma sessão pública realizada quinta-feira à noite na Urgeiriça (concelho de Nelas), onde esteve sediada a ENU.


Na sua opinião, “é inadmissível que isto esteja a acontecer em Portugal em pleno século XXI”, até porque se trata de “um número de pessoas tão reduzido que não teria sequer peso económico suficiente para causar perturbações em Governos que gastam milhões e milhões em remunerações principescas”.