Lisboa, 31 jan (Lusa) – O Ártico vai ter uma importância económica e estratégica semelhante à que teve o Mediterrâneo, considerou hoje o economista José Félix Ribeiro, sublinhando, no entanto, os problemas ambientais associados àquela zona do globo.
“O Ártico é o Mediterrâneo do mundo no século XXI”, afirmou José Félix Ribeiro, na conferência “A Europa, que destino: o Ártico ou o Mediterrâneo?”, que decorreu esta noite na Culturgest, em Lisboa. Para o economista, durante este século, o Ártico vai ganhar mais importância no que se refere, por exemplo, às rotas de navegação comerciais.
No entanto, a libertação de dióxido de carbono e de metano é um risco ambiental considerável, uma vez que aquela região do mundo dispõe de reservas significativas de metano, um gás incolor que se torna altamente inflamável quando em contacto com o ar.