Ano judicial: Cavaco reconhece insatisfação cidadãos e apela a “apaziguamento” relações entre operadores da Justiça


Lisboa, 31 jan (Lusa) – O Presidente da República reconheceu hoje que a forma como os cidadãos encaram a Justiça “não oferece motivos de satisfação”, reiterando os apelos à substituição de “contro


Lisboa, 31 jan (Lusa) – O Presidente da República reconheceu hoje que a forma como os cidadãos encaram a Justiça “não oferece motivos de satisfação”, reiterando os apelos à substituição de “controvérsias públicas estéreis” entre responsáveis do setor por “uma nova cultura”.


“Temos de reconhecê-lo, a forma como os cidadãos encaram o sistema de justiça não oferece motivos de satisfação”, admitiu o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, na sessão solene de abertura do Ano Judicial, que decorreu no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa.


Considerando “cada vez mais urgente” uma “reflexão serena” sobre o funcionamento do sistema de justiça, Cavaco Silva renovou os apelos ao sentido de responsabilidade dos operadores, porque os problemas “não dão mostras de melhorias significativas” e o grau de confiança e a credibilidade da justiça portuguesa tem vindo a diminuir aos olhos dos cidadãos.