O enorme sucesso da série de época de Julian Fellowes foi mais uma vez comprovado ao ser galardoada com o prémio do drama mais popular da televisão britânica nos National Television Awards.
Na corrida ao prémio estavam mais três séries: “Waterloo Road”, “Doctor Who” e “Merlin”, mas quem acabou por vencer foi mesmo “Downton Abbey”.
A cerimónia que promove o que de melhor se faz na televisão britânica já vai na 17.ª edição e ocorreu na passada quarta-feira, na Arena O2, em Londres.
Os National Television Awards são votadas exclusivamente pelo público e por isso os prémios são apelidados como “the most popular” (o mais popular) e não com o habitual título “the best” (o melhor).
Mas “Downton Abbey” não é um estretante nestas andanças, muito pelo contrário. A série, que conta a história de uma família aristocrática inglesa e dos seus empregados no início do século XX (1912), já foi premiada diversas vezes.
Em 2010, quando a série estreou no Reino Unido, ficou colocada em décimo lugar no top 10 de programas de televisão e arrecadou o primeiro lugar no top 10 de novos dramas.
Já em Setembro de 2011, “Downton Abbey” entrou para o livro dos recordes mundias do Guinness como o “programa de televisão mais aclamado pela crítica”, tornando-se assim a primeira série britânica a ganhar este título. No mesmo ano, a produção também venceu o seu primeiro Emmy (prémio conhecido como o Óscar da televisão norte-americana) como a melhor mini-série. E Maggie Smith (que protagoniza a condessa Violet em “Downton Abbey”) também foi premiada como melhor actriz secundária. Julian Followes ganhou o Emmy para melhor argumento e Brian Percival o título de melhor produção.
Este ano, para além do mais recente National Television Award, a produção também venceu o Globo de Ouro de melhor mini-série feita para televisão.
Terceira temporada Após semanas de expectativa, o canal ITV anunciou a renovação da série inglesa “Downton Abbey” para a sua terceira temporada, que será composta de oito episódios, com previsão de estreia para Setembro deste ano. A trama será situada entre os anos de 1920 e 1921, cobrindo 18 meses na vida da família Crawley e dos seus empregados. Já se sabe que a actriz Amy Nuttall (que protagoniza Ethel) não vai estar presente nesta temporada. E, sem levantar muito mais pormenores, o criador da série declarou apenas que, desta vez, o enredo irá incluir “uma história católica”.
