Lisboa, 17 jan (Lusa) – O presidente da Comissão de Defesa afirmou hoje que as audições do secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa e do diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa não visaram questões relacionadas com direitos, liberdades e garantias.
“A reunião foi de caráter reservado. Eu não vou tecer nenhuma consideração sobre o que se passou lá dentro. Vou apenas dizer que tínhamos aqui um objetivo concreto, a Comissão de Defesa não é a 1ª Comissão e, portanto, não se tratava aqui de repetir o conjunto de audições que ocorreram aí, mas apenas tentar compreender quais as possíveis consequências, se é que as houve, para os serviços, a sua operacionalidade e funcionamento”, disse aos jornalistas o presidente da Comissão Parlamentar de Defesa, José Matos Correia.
O deputado do PSD, que falava no final das duas audições à porta fechada que, no conjunto, se prolongaram por quase quatro horas, deu a entender que as perguntas dos deputados sobre alegado tráfico de influências e passagem de informação para privados, para além de eventuais ligações entre empresas, política e Maçonaria, não foram respondidas.
