Lisboa, 29 nov (Lusa) – A maioria da Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje o Plano de Pormenor da Boavista Nascente, com a abstenção do PSD, que, apesar de elogiar as alterações ao documento anteriormente chumbado, mostrou reservas quanto aos impactos dos edifícios previstos.
A primeira versão deste plano foi chumbada em outubro pela Assembleia pela volumetria sugerida, possível “descaracterização da frente ribeirinha da cidade”, falta de um estudo hidrogeológico do impacto do parque de estacionamento subterrâneo da construção da sede da EDP, a construir na zona, e falta de dotação de habitação a custos acessíveis.
O vice-presidente da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, salientou que o plano aprovado com os votos do PS e dos seis deputados independentes eleitos nas listas socialistas, prevê a redução da volumetria no gaveto da Praça D. Luís, a definição da profundidade das empenas dos edifícios a construir em 12 metros [à exceção da sede da EDP que se situa nos 15 metros], a subida da altura das quotas subterrâneas “para reduzir risco de cheias”, o aumento dos fogos de habitação e a preservação da fachada neo-gótica da antiga fábrica de gás daquela zona.
