Lisboa, 16 nov (Lusa) — A Comissão de Trabalhadores da CGD garante que a administração lhes comunicou que o corte de subsídios no banco é uma medida “imperativa e de aplicação imediata” pelo que, tal como os funcionários públicos, estes deverão assistir a uma redução salarial.
Durante uma reunião a 10 de novembro, a Comissão de Trabalhadores (CT) questionou a Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD) sobre a aplicação no banco dos cortes nos subsídios de férias e de Natal (e eliminação total no caso dos funcionários da Administração Pública e das empresas públicas com vencimentos acima de mil euros por mês) que constam da proposta do Orçamento do Estado para 2012.
“As medidas a aplicar à CGD, e de acordo com o parecer da Direção de Assuntos Jurídicos sobre o teor do artigo 18.º do Orçamento do Estado, serão imperativas e de aplicação imediata do que consta no texto do Orçamento, caso não se registem alterações na Assembleia da República relativamente à atual proposta”, afirmou o vice-presidente da Comissão Executiva da CGD Norberto Rosa no encontro à Comissão de Trabalhadores, segundo estes.