Lisboa, 01 nov (Lusa) — O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas, manifestou hoje a sua “apreensão” perante o anúncio do primeiro-ministro grego de fazer um referendo sobre o plano de resgate europeu, considerando que cria “um fator de insegurança e imprevisibilidade”.
“É uma situação que evidentemente vejo com apreensão. No preciso momento em que a Europa mais precisa de sinais de confiança, obviamente este é um fator de insegurança e de imprevisibilidade”, declarou hoje o chefe da diplomacia portuguesa, em Caracas, onde se encontra a cumprir uma visita oficial de três dias à Venezuela.
Em declarações aos jornalistas, o governante aproveitou para endereçar um recado aos portugueses para valorizarem a “estabilidade e o consenso” que existem em Portugal relativamente às medidas para combater a crise e as metas estabelecidas pela “troika”.