A CTA-Confederação das Associações Económicas de Moçambique empossou este mês os dez presidentes e os respectivos vice-presidentes dos diversos pelouros, que irão garantir o funcionamento da organização ao longo dos próximos três anos. O presidente da CTA, Rogério Manuel, explica ao i a visão partilhada entre o governo e o sector privado sobre o desenvolvimento económico e social de Moçambique.
Que papel desempenha a CTA?
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique é uma organização que representa os interesses do sector privado, no processo de diálogo com o governo.
O objectivo principal da CTA é trabalhar no sentido de melhorar cada vez mais o ambiente de negócios no país, e consequentemente atrair mais investimento nacional e estrangeiro.
Quais os principais sectores de actividade a desenvolver em Moçambique?
Moçambique ainda é um país com oportunidades em quase todos os sectores, visto que os investimentos em diversas áreas são recentes, portanto as oportunidades continuam em quase todas elas. O importante é identificar as oportunidades e conhecer o negócio. As tecnologias e o know-how neste momento fazem muita diferença no que concerne a exploração das oportunidades.
Os empresários portugueses devem fazer parte desse processo?
Não há duvida, Moçambique é um país estável economicamente e socialmente e com grandes oportunidades de negócios nos vários sectores de actividades. É um país em franco crescimento e com muitas oportunidades ainda por explorar. Oportunidades, por exemplo, na agricultura, no desenvolvimento de infra-estruturas, no turismo, em recursos naturais e outros. A localização de Moçambique também torna o país mais interessante para investimentos, com acesso a muitos mercados, por exemplo SADC, AGOA e outros.
Existem empresários moçambicanos interessados em investir em Portugal?
Estamos convencidos que sim. A actual crise económica de Portugal, de uma certa forma, oferece oportunidade de negócios para ambos os países. A tendência foi sempre de Portugal para Moçambique, mas já começamos a observar o inverso e esperamos que esta tendência continue e cresça.







