Faroeste


Nada escapa aos pistoleiros de esquerda que tomaram o poder em 2015. No assalto aos bolsos dos contribuintes  nem os cartuchos escapam. O Orçamento do Estado para 2017 é um roubo e uma enorme obra de ficção


Vítor Gaspar já pode voltar. Está mais do que perdoado do enorme aumento de impostos aplicado a partir de 2013. O seu sucessor Centeno, mestre na ficção orçamental, está a batê-lo aos pontos em matéria de assalto fiscal. Nada escapa a estes pistoleiros que assaltaram o poder em 2015. Os carros e os seus proprietários são vítimas de vários golpes de mão. 

O imposto único de circulação aumenta, os combustíveis vão de novo disparar e quem comprar carro novo leva com mais impostos. As bebidas não escapam à sanha desta geringonça assaltante. As cervejas pagam mais imposto, os refrigerantes levam por tabela por causa do açúcar e as outras bebidas alcoólicas vão pagar os desmandos do Estado e de quem nos governa.

O imobiliário é outra vítima desta fúria fiscal. O novo imposto arrasa o investimento e o alojamento local – uma nova atividade em crescendo na economia portuguesa está debaixo da mira dos pistoleiros. Impostos, taxas, mais impostos, mais taxas, é assim o Orçamento do Estado para 2017. Tudo para contentar o eleitorado dos socialistas, bloquistas e comunistas. Os funcionários públicos levam o rebuçado do aumento do subsídio de refeição, recebem 50% do subsídio de Natal por inteiro e deixaram de ter no horizonte a possibilidade de irem para a rua. O mestre de ficção Centeno diz que o défice vai baixar para 1,8% do PIB, com a economia a crescer 1,5% em 2017, depois de ter revisto em baixa o crescimento de 2016 para 1,2%, deixando cair a ilusão dos 1,8%.

O Orçamento de 2017 não tem uma única medida de corte na despesa. A ficção dos 1,8% de défice em 2017 é, pois, conseguida apenas pelo lado do brutal aumento de impostos aplicado por este bando de pistoleiros instalados no poder. Com a economia a rastejar em 2016, com um crescimento máximo de 1%, é evidente que os 1,5% inscritos no Orçamento apenas servem para Centeno empolar as receitas e mascarar os números do défice mais uma vez. Mas o que este Orçamento revela, mais do que tudo, é um enorme ataque à economia, à iniciativa privada, às empresas e ao investimento. Como esta gente não é de fiar, o investimento, já em queda em 2016, irá com certeza cair a pique e enfraquecer ainda mais a economia. 

O país, com estes pistoleiros ao comando, vai ficar mais pobre e miserável. Qualquer pessoa com dois dedos de testa percebe que este caminho só pode levar ao desastre. Qualquer investidor, por mais medíocre que seja, só mete dinheiro neste país se for louco de todo. O longo espetáculo orçamental teve, evidentemente, os seus momentos de farsa e de drama. Começou com a esganiçada Mortágua a anunciar o ataque aos proprietários de imóveis e acabou com o PCP a manter o suspense sobre um acordo que antes de ser já o era.

Os apoiantes da geringonça alimentam por tudo o que é sítio, como na comunicação social, o risco de os três partidos se zangarem e o país entrar numa crise política. Esta encenação apenas serve para a mesma comunicação social gritar, emocionada, no final da peça que, afinal, houve acordo e que os partidos da geringonça saíram ainda mais fortes e determinados a levar o país à miséria. É com estes números permanentes que se vende a imagem da geringonça e do seu chefe que, segundo uns ajudantes socialistas, salvou o PS. Acontece que o golpe montado por Costa, mal percebeu, ainda na campanha eleitoral, que ia perder as eleições, não serviu para salvar o PS. Serviu apenas para salvar a sua cabecinha e a fatura está aí, bem à vista de todos.

O PS foi entregue numa bandeja aos partidos de extrema-esquerda e o governo entregou vários setores aos comunistas e aos seus sindicatos. Os transportes públicos e a educação são dois bons exemplos da desbunda a que este Estado chegou. O Orçamento do Estado para 2017 mostra também que os comunistas, mais do que os bloquistas, tomaram de assalto a função pública. Algumas medidas inscritas no Orçamento revelam isso mesmo. Além dos aumentos de subsídios, o governo abre a porta a mais contratações no Estado.

O monstro, com estes golpistas no poder, fica mais gordo, obeso mesmo, e os portugueses que não têm emprego garantido para a vida são vítimas de sucessivos assaltos fiscais para alimentar um animal que dá muitos votos, vitórias eleitorais e, obviamente, o poder. Um poder que está a destruir a economia, o mercado, a classe média e a transformar este país numa apagada e vil tristeza. Os propagandistas da geringonça dizem que o país ficou melhor com a chegada ao poder dos golpistas. Percebe-se a ideia. Ficou melhor para todos os que vivem do Estado e para o Estado.

Os outros, os que trabalham no setor privado, pagam impostos, criam riqueza ou andaram a investir as suas poupanças estão a ser vítimas de sucessivos assaltos e não lhes restam grandes alternativas. Podem sempre emigrar ou arranjar forma de ludibriar os assaltantes. Mas o presente e o futuro são cada vez mais negros. Bem pode andar por aí o Presidente da República a falar de afetos, otimismo, contas públicas saudáveis, esperança e uma fé inabalável na pátria.

Agora, mais uma vez, a esperança dos que não podem fugir aos impostos, dos que criam riqueza e emprego e que não puseram as suas poupanças a bom recato no estrangeiro está nas mãos das autoridades europeias. Pode ser que a Comissão Europeia e o Eurogrupo, sem hesitações ou taticismos, ponham esta gente na ordem e exijam de uma vez por todas reformas urgentes há mais de 20 anos, redução sustentável da despesa do Estado e cortes nas brutais cargas fiscais. Medidas fundamentais para a economia, para o emprego e para combater a pobreza. E para pôr os pistoleiros na rua.

 


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Nada escapa aos pistoleiros de esquerda que tomaram o poder em 2015. No assalto aos bolsos dos contribuintes  nem os cartuchos escapam. O Orçamento do Estado para 2017 é um roubo e uma enorme obra de ficção


Vítor Gaspar já pode voltar. Está mais do que perdoado do enorme aumento de impostos aplicado a partir de 2013. O seu sucessor Centeno, mestre na ficção orçamental, está a batê-lo aos pontos em matéria de assalto fiscal. Nada escapa a estes pistoleiros que assaltaram o poder em 2015. Os carros e os seus proprietários são vítimas de vários golpes de mão. 

O imposto único de circulação aumenta, os combustíveis vão de novo disparar e quem comprar carro novo leva com mais impostos. As bebidas não escapam à sanha desta geringonça assaltante. As cervejas pagam mais imposto, os refrigerantes levam por tabela por causa do açúcar e as outras bebidas alcoólicas vão pagar os desmandos do Estado e de quem nos governa.

O imobiliário é outra vítima desta fúria fiscal. O novo imposto arrasa o investimento e o alojamento local – uma nova atividade em crescendo na economia portuguesa está debaixo da mira dos pistoleiros. Impostos, taxas, mais impostos, mais taxas, é assim o Orçamento do Estado para 2017. Tudo para contentar o eleitorado dos socialistas, bloquistas e comunistas. Os funcionários públicos levam o rebuçado do aumento do subsídio de refeição, recebem 50% do subsídio de Natal por inteiro e deixaram de ter no horizonte a possibilidade de irem para a rua. O mestre de ficção Centeno diz que o défice vai baixar para 1,8% do PIB, com a economia a crescer 1,5% em 2017, depois de ter revisto em baixa o crescimento de 2016 para 1,2%, deixando cair a ilusão dos 1,8%.

O Orçamento de 2017 não tem uma única medida de corte na despesa. A ficção dos 1,8% de défice em 2017 é, pois, conseguida apenas pelo lado do brutal aumento de impostos aplicado por este bando de pistoleiros instalados no poder. Com a economia a rastejar em 2016, com um crescimento máximo de 1%, é evidente que os 1,5% inscritos no Orçamento apenas servem para Centeno empolar as receitas e mascarar os números do défice mais uma vez. Mas o que este Orçamento revela, mais do que tudo, é um enorme ataque à economia, à iniciativa privada, às empresas e ao investimento. Como esta gente não é de fiar, o investimento, já em queda em 2016, irá com certeza cair a pique e enfraquecer ainda mais a economia. 

O país, com estes pistoleiros ao comando, vai ficar mais pobre e miserável. Qualquer pessoa com dois dedos de testa percebe que este caminho só pode levar ao desastre. Qualquer investidor, por mais medíocre que seja, só mete dinheiro neste país se for louco de todo. O longo espetáculo orçamental teve, evidentemente, os seus momentos de farsa e de drama. Começou com a esganiçada Mortágua a anunciar o ataque aos proprietários de imóveis e acabou com o PCP a manter o suspense sobre um acordo que antes de ser já o era.

Os apoiantes da geringonça alimentam por tudo o que é sítio, como na comunicação social, o risco de os três partidos se zangarem e o país entrar numa crise política. Esta encenação apenas serve para a mesma comunicação social gritar, emocionada, no final da peça que, afinal, houve acordo e que os partidos da geringonça saíram ainda mais fortes e determinados a levar o país à miséria. É com estes números permanentes que se vende a imagem da geringonça e do seu chefe que, segundo uns ajudantes socialistas, salvou o PS. Acontece que o golpe montado por Costa, mal percebeu, ainda na campanha eleitoral, que ia perder as eleições, não serviu para salvar o PS. Serviu apenas para salvar a sua cabecinha e a fatura está aí, bem à vista de todos.

O PS foi entregue numa bandeja aos partidos de extrema-esquerda e o governo entregou vários setores aos comunistas e aos seus sindicatos. Os transportes públicos e a educação são dois bons exemplos da desbunda a que este Estado chegou. O Orçamento do Estado para 2017 mostra também que os comunistas, mais do que os bloquistas, tomaram de assalto a função pública. Algumas medidas inscritas no Orçamento revelam isso mesmo. Além dos aumentos de subsídios, o governo abre a porta a mais contratações no Estado.

O monstro, com estes golpistas no poder, fica mais gordo, obeso mesmo, e os portugueses que não têm emprego garantido para a vida são vítimas de sucessivos assaltos fiscais para alimentar um animal que dá muitos votos, vitórias eleitorais e, obviamente, o poder. Um poder que está a destruir a economia, o mercado, a classe média e a transformar este país numa apagada e vil tristeza. Os propagandistas da geringonça dizem que o país ficou melhor com a chegada ao poder dos golpistas. Percebe-se a ideia. Ficou melhor para todos os que vivem do Estado e para o Estado.

Os outros, os que trabalham no setor privado, pagam impostos, criam riqueza ou andaram a investir as suas poupanças estão a ser vítimas de sucessivos assaltos e não lhes restam grandes alternativas. Podem sempre emigrar ou arranjar forma de ludibriar os assaltantes. Mas o presente e o futuro são cada vez mais negros. Bem pode andar por aí o Presidente da República a falar de afetos, otimismo, contas públicas saudáveis, esperança e uma fé inabalável na pátria.

Agora, mais uma vez, a esperança dos que não podem fugir aos impostos, dos que criam riqueza e emprego e que não puseram as suas poupanças a bom recato no estrangeiro está nas mãos das autoridades europeias. Pode ser que a Comissão Europeia e o Eurogrupo, sem hesitações ou taticismos, ponham esta gente na ordem e exijam de uma vez por todas reformas urgentes há mais de 20 anos, redução sustentável da despesa do Estado e cortes nas brutais cargas fiscais. Medidas fundamentais para a economia, para o emprego e para combater a pobreza. E para pôr os pistoleiros na rua.