Foi um desses escritores insaciáveis que quiseram devorar o mundo e recriá-lo em desafio à miséria terrena. Agraciado com o Nobel da Literatura em 2010, era um génio e um canalha, alguém que viveu em perpétuo conflito consigo e com os seus fantasmas, tendo-se servido disso para ir da intimidade ao político
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