Desapareceu, no melhor dia para se morrer, aos 85 anos, o embaixador, antropólogo e escritor José Cutileiro. Um homem que tinha a sua colher de pau no tacho em que a História da Europa e do mundo das últimas décadas borbulhavam. Ele ia mexendo e provando e, fosse nas suas crónicas, fosse no terreno global enquanto diplomata, oferecia-nos o suplemento de uma leitura desiludida e céptica, mas lúcida, permitindo a Portugal figurar o seu papel nessa grande corrente que coze eternamente ao lume em que os destinos comuns seligam aos movimentos e transformações no mais vasto plano político.
JORNAL I
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Edição de