Notando um Ocidente sem optimismo e ideias novas, Paulo Moura, multipremiado jornalista, escritor, freelancer rumou à Ásia em busca de sonhos e vida que ali estivessem em gestação. No seu roteiro: Bangalore, Jacarta, Saigão, Manila, Seul, Shenzen, Pequim, Xangai, Chongqing e Hong Kong – e, em cada uma destas cidades, cidadãos comprometidos com o futuro (rappers, escritores, cineastas, fotógrafos, influencer’s, activistas, professores universitários que entrevistou). Do seu bloco de notas, um interessantíssimo relato que inclui sons, cheiros e imagens exóticas; a problematização de conceitos como “classe média asiática”; a colocação em crise (da existência) de “utopias colectivas” a Oriente; a proposta de leitura da relação entre as viagens marítimas portuguesas e algumas doutrinas políticas; sugestões práticas aos que se aventurarem em caminhos como os percorridos pelo autor, concluindo, porventura, em Manila, o fundamental da expedição, com um académico sociólogo: “para se salvar, uma civilização não pode contar com nenhuma outra” (tem que encontrar forças endógenas para o alcançar).
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