TEXTOS | Sónia Peres Pinto
SÓ O GOVERNO PODE EVITAR AUMENTOS DOS PREÇOS A PARTIR DE SETEMBRO
Contactado pelo i, o ministério de Mário Centeno disse apenas: “Não nos pronunciamos sobre assuntos que possam vir a ser matéria de orçamento do Estado antes da apresentação do mesmo”.
Isto significa que, caso não haja alterações, iremos até lá assistir a uma verdadeira corrida aos stands para contornar estes aumentos. “O governo não quis mexer nas tabelas, seguindo uma sugestão da União Europeia, com receio de diminuir o encaixe com o ISV, pelo que esta é uma situação que ou as marcas conseguem ultrapassar, ou os clientes vão ter de suportar o aumento do seu bolso se nada for feito do lado do Executivo”, garante Hélder Pedro.
Alternativas
Para contornar já este aumento e, caso não seja publicada a portaria, as marcas têm em seu poder alguns trunfos para atenuar nos primeiros meses esse agravamento de preço. Uma das hipóteses é encomendar e matricular um valor enorme de modelos em agosto de forma a colocar no mercado veículos a preços antigos. Mas essa é uma solução que poderá ser aplicada apenas aos grandes fabricantes.
Outra solução, mas que apenas cobre cerca de um mês de vendas, diz respeito à possibilidade que o próprio regulador abre e que permite vender a preços antigos aquilo que denomina como “veículos em fim de série”, denominação que serve para qualquer tipo de modelo, mas limitada a somente 10% das vendas no ano anterior, com um máximo de 100 unidades.
FIM DOS CARROS A DIESEL? BRUXELAS DIZ QUE SIM
A ameaça de restrições à circulação de carros a gasóleo em muitas das grandes cidades da Europa já se está a refletir nas vendas dos veículos a diesel em Portugal. Ao contrário do que acontecia em anos anteriores, em 2018 a comercialização deste tipo de veículos tem vindo a perder peso. Os números falam por si: nos primeiros quatro meses do ano, as vendas caíram 7,7% face a igual período do ano anterior, revelam os dados da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP).
Até abril foram comercializados mais de 45 mil carros a gasóleo, um número que fica aquém dos quase 49 mil vendidos em igual período do ano passado.
A quota de mercado dos carros a gasóleo caiu para os 53,3% nos primeiros quatro meses deste ano; em 2017, no mesmo período, os diesel novos representavam 62,2%. Há apenas cinco anos, três em cada quatro carros eram a gasóleo (76,8%).
A opinião é unânime junto de vários especialistas: a tendência é para continuar a agravar-se. Um cenário que é refletido no relatório Cepsa Energy Outlook 2030, segundo o qual em 2030 apenas 15% dos carros novos em 2030 serão a diesel.
Nesse ano, os carros a gasolina deverão representar entre 30% e 35% do mercado, ainda assim, abaixo dos 40,3% verificados entre janeiro e abril deste ano. A ganhar terreno estarão os híbridos (35%) e os elétricos (15%).
Tecnologia do passado?
A verdade é que as recentes declarações da comissária europeia da Indústria também não são animadoras para este segmento. Para Elzbieta Bienkowska, “os carros a gasóleo estão acabados” e consistem numa “tecnologia do passado”. E dá uma explicação: a fraude de 11 milhões de veículos de carros a gasóleo do grupo Volkswagen foi o ponto de viragem na perceção de Bruxelas em relação a estas motorizações.
A União Europeia prepara-se para acelerar a revolução tecnológica no transporte rodoviário e tentar que a Europa continue na liderança nesta indústria, mesmo com a concorrência dos Estados Unidos e da China. A comissária polaca entende ainda que a sociedade “já se apercebeu de que nunca haverá carros a gasóleo completamente limpos – isto é, sem emissões de NOX [óxido de nitrogénio]”.
Os carros a gasóleo representam metade do mercado automóvel europeu e poluem mais do que os veículos a gasolina, embora contribuam menos para o aquecimento global. Bruxelas, tendo em conta os problemas de saúde provocados pelos motores a gasóleo, vai poder multar as marcas automóveis que infringirem as regras de emissões.
Estas poderão ter de pagar até 30 mil euros por cada veículo ambientalmente defeituoso, acompanhando a política seguida nos últimos anos pela agência do Ambiente dos Estados Unidos (EPA, na sigla original).
A Comissão Europeia está ainda a preparar mais legislação para restringir a produção de carros com motores de combustão e, desta forma, aumentar a montagem de veículos elétricos.
Por cá, também o governo português criou um grupo de trabalho para estudar o fim dos “incentivos prejudiciais” ao ambiente, com o objetivo de atingir a neutralidade carbónica até 2050. Aliás, em outubro, o primeiro-ministro apontou 2018 como o ano do início da revisão da fiscalidade sobre os combustíveis. Coordenado pelo ministro adjunto do primeiro-ministro, Pedro Siza Vieira, este grupo de trabalho também vai contar com representantes dos ministérios das Finanças, Economia e Ambiente, além de membros da Autoridade Tributária, da Direção Geral das Atividades Económicas, Direção Geral de Energia e Geologia, Agência Portuguesa do Ambiente, e Adene – Agência para a Energia.
O relatório com as propostas de medidas terá de ser entregue até 31 de julho de 2018 e terá de incluir um “diagnóstico da fiscalidade sobre a energia e propostas de medidas de atuação visando a introdução dos sinais corretos para a descarbonização da economia”.
Total de veículos ligeiros a gasolina vendidos em abril no mercado português
Total de veículos ligeiros a gasóleo vendidos em abril no mercado português
Total de veículos a gasolina vendidos nos primeiros quatro meses do ano, um aumento de 26,9% face a 2017
Total de veículos a gasóleo vendidos nos primeiros quatro meses do ano, uma queda de 7,7% face a 2017
Restrições
Mas enquanto Bruxelas se debate com formas de combater os carros a diesel, já há cidades europeias que deram o pontapé de saída nesta matéria. Hamburgo foi a primeira cidade a proibir parcialmente o tráfego dos veículos a diesel mais poluentes.
A medida entrou em vigor a 31 de maio e vai afetar as duas passagens de rua, onde os níveis de dióxido de nitrogénio ultrapassam os limites estabelecidos pela UE. Quem violar esta norma arrisca-se ao pagamento de uma multa no valor de 75 euros.
A procura de carros elétricos tem vindo a disparar no mercado nacional. De janeiro a maio assistiu-se a um aumento de 196%. Feitas as contas foram vendidos 1550 carros contra 524 carros comercializados em igual período do ano passado. Os dados são da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP).
Ainda assim, o secretário-geral da entidade reconhece que a quota de mercado ainda é reduzida. “Temos assistido a aumentos na ordem dos três dígitos, muito acima dos 100%. É um segmento que está em grande crescimento e no espaço de um ano passou de uma quota de mercado de 0,7% para 1,4%, ou seja, duplicou a sua quota, mas ainda é um valor reduzido”, refere Hélder Pedro.
O responsável admite que é previsível que continue a crescer. “Não há nenhum segmento no mercado automóvel que tenha crescimentos desta ordem”, garante e mostra-se otimista em relação ao seu futuro. “O principal problema dos elétricos é a sua autonomia, mas a pouco a pouco tem vindo a ser ultrapassado. A tecnologia está a evoluir muito e hoje em dia já estamos com uma autonomia muito superior face aquilo que se assistia há três ou quatro anos atrás”, diz ao i.
A este número há que juntar ainda os modelos híbridos (elétricos mais gasolina ou gasóleo): desde o início do ano até abril foram vendidos mais de 2300 veículos. E a este bolo é necessário ainda somar os plug-in –carros que não sendo 100% elétricos têm uma bateria que pode ser carregada a partir de uma fonte de energia externa –, que ultrapassaram as 1100 unidades nos primeiros cinco meses do ano.
A tendência de crescimento já era visível no ano passado. As vendas de carros 100% elétricos duplicaram em 2017. Foram comercializados 1640 veículos apenas movidos a baterias, um aumento de 116,9% face ao ano anterior. A renovação de postos de carregamento públicos e privados, a evolução tecnológica, que permite maior autonomia, e a maior consciencialização do público para estes veículos explicam o aumento.
Mas apesar deste sucesso de vendas, está muito longe da meta prevista por José Sócrates, no seu segundo mandato, que pretendia alcançar uma quota de 10% de carros elétricos até 2020. Aliás, nos dois governos Sócrates verificou-se mesmo uma euforia, ao ponto de ser oferecido um incentivo de cinco mil euros para a compra de carros elétricos, valor que poderia chegar aos 6500 euros se incluísse a entrega de veículo antigo.
A reforma da fiscalidade verde acaba por dar um novo impulso para reanimar este mercado. O pacote de medidas entrou em vigor em 2015 e, apesar de não ser tão generoso como o programa anterior, deu um novo alento à venda de automóveis elétricos, que disparou 241% face ao ano anterior.
A verdade é que este mercado voltou a ganhar um novo fôlego nos últimos anos. Em 2017, o Fundo Ambiental atribuiu um incentivo direto de 2250 euros aos primeiros mil veículos totalmente elétricos comprados por particulares e empresas. Este ano voltou a renovado exatamente nos mesmos termos.
Carregamentos
A rede de carregamento de carros elétricos continua a ser considerada um dos principais entraves à compra de um carro elétrico. Uma questão que ganha maior relevo quando um dos problemas apontados é a fraca autonomia das baterias. Por norma, estas não conseguem autonomias superiores a 200 quilómetros, o que faz com que este tipo de veículos seja usado essencialmente para deslocações curtas e de caráter urbano.
Este ano o Portal da Queixa registou mais de 20 reclamações dirigidas à Mobi.e, entidade que gere a rede de postos de carregamento de carros elétricos em Portugal, desde o início do ano. Em 2017, tinham sido registadas nove reclamações e em 2016 apenas três.
A maioria das reclamações prende-se com o facto de os postos de abastecimento não estarem a funcionar devidamente, “um problema que se estende de norte a sul do país, onde a grande maioria encontra-se fora de serviço”. O Portal da Queixa diz também que os problemas estão identificados, mas que não há soluções ou respostas, uma vez que a “taxa de resposta e o índice de satisfação marcam 0%, um valor que reflete a indignação por parte dos consumidores” com a Mobi.e.
Para breve irão ser anunciadas novidades no que diz respeito aos postos de carregamento rápido (PCR), que possibilitam o carregamento de 80% da bateria em 20 a 30 minutos. Estavam para ser lançados em julho do ano passado, mas tudo indica que só estarão prontos durante este verão.
No entanto, continuam a existir dúvidas em relação aos preços e à forma como vai ser feito esse pagamento. Em cima da mesma está a possibilidade de vir a ser integrado na contribuição audiovisual (CAV) que é cobrada na fatura da eletricidade e que serve para financiar a televisão pública RTP, no valor mensal de 2,85 euros.
Uma solução que não parece estar a agradar às empresas, que temem que a aplicação da CAV à mobilidade elétrica venha a pôr em causa a sua rentabilidade, receando que o preço final dos carregamentos rápidos atinja níveis pouco atrativos para o consumidor final. A questão é se a taxa, que abrange todas as instalações elétricas e não apenas as de uso doméstico, deve ou não refletir-se também nos contratos da mobilidade elétrica.
A somar a estes obstáculos há que contar ainda com o custo elevado deste tipo de veículos.
Número de carros elétricos vendidos entre janeiro e maio deste ano
Número de carros elétricos vendidos entre janeiro e maio do ano passado
Aposta das marcas
Mas a verdade é que as marcas têm apostado cada vez mais neste segmento e acenam constantemente com novos modelos. E os casos falam por si: a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi querem lançar juntas um total 12 novos veículos totalmente elétricos até 2022. Também a Audi quer lançar três veículos totalmente elétricos até essa altura. Para tal irá contar com a ajuda da Porsche. Esta última marca diz mesmo que, até 2023, metade das vendas serão garantidas por veículos elétricos.
O mesmo exemplo é seguido pela BMW. Até 2025 planeia ter uma frota de 25 veículos eletrificados, entre híbridos e elétricos, dos quais 12 serão exclusivamente elétricos. Já o Fiat Crysler Group garante que, a partir de 2022, mais de metade da oferta de modelos do grupo serão veículos híbridos ou exclusivamente elétricos, com a Maserati a ser, de entre as marcas do grupo, a aposta pioneira, com todos os seus novos modelos lançados a partir de 2019 a serem, pelo menos, híbridos.
Mas as apostas não ficam por aqui. O grupo Volkswagen prevê ter, até 2030, uma versão híbrida ou elétrica de todos os seus modelos. Já a Smart e a Volvo garantem que, partir de 2019, todos os modelos serão elétricos. Também nessa altura a Mini conta ter um modelo de três portas totalmente elétrico. O mesmo acontece com a Aston Martin, que remete para 2019 a chegada do seu primeiro modelo totalmente elétrico. Mas até 2025 todos os modelos da gama terão pelo menos uma versão híbrida.
A ter em conta
Para quem tem preocupações com o ambiente, adquirir um carro elétrico é, por si só, uma mais-valia, já que não emite dióxido de carbono (CO2). A eficiência de um motor a combustão ronda os 40%, enquanto um motor elétrico chega aos 90%. Mas há outros fatores que podem levar a esta compra: os custos de manutenção de um carro elétrico são mais reduzidos do que num veículo convencional, uma vez que não usam correias, óleos de motor ou filtros. Também permitem uma redução em impostos, pois estão isentos de imposto sobre veículos aquando da sua aquisição e também estão desobrigados do pagamento de imposto de circulação.
Se residir na cidade de Lisboa poderá estacionar gratuitamente em todos os lugares que estejam regulados pela EMEL, sem precisar de tirar um ticket. Basta comprar um selo verde da EMEL e colocá-lo na parte interior do carro junto ao vidro. Custa 12 euros e é válido durante um ano.
Custo de aquisição
Em comparação com os carros convencionais, os elétricos ainda apresentam um custo elevado visto não serem produzidos em grande escala. O que encarece a produção são essencialmente as baterias. Além disso, apresentam uma autonomia relativamente reduzida, estando dependentes dos postos de carregamento.
Durabilidade
É muito semelhante à dos automóveis de combustível líquido. No entanto, o motor poderá ter uma durabilidade superior a um motor de combustão uma vez que apresenta menos desgaste e menor necessidade de manutenção e lubrificação. Mas a bateria poderá ter uma vida mais limitada dependendo da tecnologia utilizada, da utilização e das condições de armazenamento. As baterias podem ainda ser afetadas pelas temperaturas extremas, os carregamentos em excesso e as descargas completas.
Luxo. Vendas estabilizam com a Porsche a liderar mercado
Os volumes de venda de carros de luxo continuam a ser pouco expressivos e o mesmo acontece com a sua quota de mercado. De acordo com as contas da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) a quota ronda 1% e nos primeiros cinco meses do ano assistiu-se a uma quebra ligeira nas vendas face a igual período do ano passado. Aliás, no total de 2017, este mercado registou um crescimento de 7,1% no mercado português.
Ainda assim, os valores envolvidos fazem deste um segmento que movimenta milhões. Excluindo modelos de marcas como a Mercedes e a BMW (que só disponibilizam o total de vendas e não discriminam as unidades topo de gama) foram vendidos 140 carros de luxo de janeiro a maio. Menos 16 unidades vendidas face ao período homólogo.
Entre as marcas de topo, a Porsche continua a apresentar o maior volume de vendas. Só em maio foram vendidos 20, mas no acumulado dos cinco meses totalizam os 98 veículos, o que representa um aumento de 3,2%.
Logo a seguir surge a Maserati com cinco carros vendidos no passado mês de maio, uma quebra face aos nove carros comercializados em maio do ano passado, uma queda de 44,4%.
As outras marcas registaram vendas menos expressivas. Ainda assim, uma delas apresentou um crescimento mais robusto. A Ferrari manteve os mesmos dois carros vendidos em maio, mas no acumulado desde o início do ano registou uma queda de 30% (passou de 10 para sete unidades vendidas).
Já a Bentley passou de uma para três unidades vendidas só no mês passado, o que representa um aumento de 200%. Esse crescimento também se verificou se analisarmos os dados de janeiro a maio, ao apresentar uma subida de 133% (passou de três para sete carros).
A estreia recai na Alpine, com uma unidade vendida em maio. Também as restantes marcas – Aston Martin, Lamborghini – ao contrário do que se verificou em maio de 2017, este ano não venderam ainda qualquer veículo.
Moda
A somar a estas marcas tradicionais há que contar também com a marca da moda: a Tesla. São modelos desportivos que aliam design e tecnologia. É este o segredo de sucesso da Tesla, que já é apelidada por muitos como a Apple dos automóveis. E apesar dos fabricantes “tradicionais” tenderam a desvalorizar a concorrência da marca norte-americana de automóveis 100% eléctricos, a verdade é que a empresa liderada por Elon Musk tem vindo a conquistar terreno a olhos vistos.
O sucesso de vendas é visível por toda a Europa e Portugal naturalmente não fica alheio à tendência. A verdade é que tem vindo a convencer novos clientes, com capacidade financeira e interesse em gastar mais de 80 mil euros num veículo.
A puxar pelas vendas estará a montagem da rede de super-carregadores da marca americana, que foi iniciada este ano com a abertura da estação de carregamento rápido em Fátima, para servir quem se desloca pela autoestrada A1 e junto a Montemor-o-Novo, na A6. Cada uma destas estações possui oito postos de carga individuais, todos eles a 120 kW. Aqui, 30 minutos de carga podem ser suficientes para aumentar a autonomia em quase 300 km.
Mas nem tudo são boas notícias para a “Apple” dos automóveis. A empresa tem registado vendas recorde mas, também, os prejuízos mais elevados da sua história. Nos três primeiros meses do ano apresentou vendas na ordem dos 3,4 mil milhões, ao mesmo tempo, que apresentava prejuízos de 785 milhões de dólares (quase 673 milhões de euros).
Peso
O que é certo é que de acordo com o último estudo do Observador Cetelem, os portugueses estão entre os que mais compram automóveis topo de gama e cerca de um quarto tem mesmo uma viatura de marca premium. O documento diz ainda que é na Europa que as marcas premium são mais representadas, com um mercado apoiado essencialmente pelas empresas, através de soluções de financiamento e aluguer de longa duração.
O estudo aponta ainda outros fatores que levam ao crescimento das marcas topo de gama, como a aposta em modelos alternativos à berlina, o que parece cativar novos segmentos de consumidores.
E a par das compras por parte dos clientes tradicionais é preciso contar ainda com as empresas de aluguer de carros de luxo. Os rent-a car que apontam neste segmento, por norma, permitem ao consumidor a possibilidade de alugar as mais variadas gamas de automóveis do segmento de luxo. Falamos em modelos topo de gama de marcas como a Bentley, Ferrari, Lamborghini, Aston Martin, Porsche, Mercedes, BMW, Audi, Jaguar e muito mais.
O valor médio do aluguer de um carro de luxo ronda os 300 a 400 euros por dia de marcas como Mercedes, BMW e Audi, mas em relação aos supercarros e prestige o valor é bem mais elevado. Todos os carros de aluguer têm um seguro de responsabilidade civil, com franquia, assistência 24h, entre outras coberturas. Se preferir, o cliente pode optar por fazer um seguro de danos próprios. Por norma, existe um limite de quilómetros por dia, e por cada quilómetro extra o cliente tem de pagar um ‘fee’.