
Ministro da Administração Interna é o primeiro a entrar na corrida da sucessão a António Costa
O atual ministro da Administração Interna formalizou este sábado a candidatura a secretário-geral do Partido Socialista. José Luís Carneiro, é o primeiro a entrar na corrida da sucessão a António Costa. Horas antes, Pedro Nuno Santos tinha anunciado uma comunicação ao país para segunda-feira.
“É imprescindível que, nesta hora, o PS saiba dar aos portugueses uma resposta à altura das suas responsabilidades como partido fundador do regime democrático, para quem a liberdade, a democracia e o Estado de direito são imprescindíveis à vida da República”, afirmou José Luís Carneiro, que se apresenta nesta corrida com “a consciência do enorme desafio e responsabilidade”.
Em Coimbra, o dirigente socialista disse ser um "democrata, que acredita na legitimidade das diferenças, no pluralismo político e no respeito aos seus adversários, capaz de contribuir para uma sociedade de paz e segurança", acrescentando que está "consciente da grandeza do desafio e da magnitude dos problemas que o país está confrontado".
"Sem retóricas inúteis, nem voluntarismos inconsequentes, mas com espírito de firmeza e os pés na terra, as transformações só se alcançam com energia mobilizadora, disponibilidade para o diálogo e capacidade para o compromisso", acrescentou.
O ministro disse ainda candidatar-se “por estar ciente de que é chegado o tempo, quando se vão comemorar os 50 anos do 25 de abril, de apresentar um ambicioso programa de reformas, pelo rejuvenescimento das instituições democráticas. A apresentar de forma transparente aos militantes do PS e a todos os portugueses".
José Luís Carneiro deixou ainda uma homenagem a António Costa. “Por um legado político de uma vida integralmente ao ideário do PS. Agradeço-lhe a confiança para o exercício dos cargos para que me nomeou e que sempre procurei desempenhar com inteira dedicação e honestidade", recebendo uma salva de palmas após estas palavras”, declarou.