
A presidente do grupo, Ana Botín, revela que "2022 foi de novo um ano muito bom para o Santander" e diz esperar que em 2023 "os bancos centrais e os governos continuem a priorizar a redução da inflação".
O grupo espanhol Santander apresentou lucros de 9605 milhões, um valor recorde e que representa um aumento de 18% em relação a 2021. Só no último trimestre do ano, entre outubro e dezembro, registou lucros de 2288 milhões de euros, mais 1% do que no mesmo período de 2021.
A presidente do grupo, Ana Botín, revela que "2022 foi de novo um ano muito bom para o Santander" e diz esperar que em 2023 "os bancos centrais e os governos continuem a priorizar a redução da inflação".
De acordo com a instituição financeira, este resultado deveu-se "ao forte crescimento da atividade comercial, à boa qualidade dos ativos e ao controlo dos custos"..
O grupo destaca que no ano passado aumentou em sete milhões o número de clientes, que passaram a ser 160 milhões no total, com recursos que cresceram 6%, "graças ao bom crescimento dos depósitos (+9%), enquanto os créditos aumentaram 5%, com as hipotecas e o crédito ao consumo a crescerem 7%".
O Santander revela que as suas receitas totais no ano passado aumentaram 6%, para os 52.154 milhões de euros, o que, "em conjunto com o bom controlo de custos", levou aos resultados obtidos. E diz que "a subida acentuada da inflação" no ano passado provocou um aumento geral dos custos de 7%, mas os gastos do grupo, "em termos reais", caíram 5% "graças à melhoria da produtividade e à colaboração internacional entre mercados e negócios".
"Assim, o rácio de eficiência do grupo fechou nos 45,8% em 2022", melhorando em 0,4 pontos percentuais em relação a 2021, "o que situa o Santander entre as entidades mais eficientes".