
O Sindicato dos Médicos, Farmacêuticos e Dentistas do Quénia anunciou que os seus 7.200 membros foram convidados a deixar de trabalhar até o governo satisfazer as suas exigências.
Médicos quenianos e outro pessoal de saúde crucial nos hospitais públicos iniciaram hoje uma greve nacional contra a falta de equipamento de proteção pessoal e seguro para os trabalhadores da linha da frente que lutam contra a covid-19.
O Sindicato dos Médicos, Farmacêuticos e Dentistas do Quénia anunciou que os seus 7.200 membros foram convidados a deixar de trabalhar até o governo satisfazer as suas exigências, o que significa que a maioria do pessoal médico queniano nos hospitais públicos está a fazer piquetes no meio de uma pandemia crescente.
O Quénia comunicou 94.500 casos de covid-19 desde que o primeiro positivo foi detetado, em meados de março, e 1.639 mortes.
Mais de 36.000 clínicos e enfermeiros iniciaram uma greve há 15 dias e as conversações para os fazer regressar ao trabalho entraram hoje em colapso, disse o secretário-geral adjunto da União dos Oficiais Clínicos do Quénia, Austine Oduor Otieno.
Até há pouco tempo, o número de infeções no Quénia estava abaixo dos países da Europa, da América Latina ou de qualquer outro lugar em África.
Só no mês passado é que um surto de infeção suscitou preocupação nacional, após a morte de quatro médicos num único dia.