António Costa é o “criminoso” ou a vítima?
O primeiro-ministro tem uma forma muito própria de lidar com os acontecimentos. Quando as coisas correm bem, gosta de ser o primeiro a recolher os louros. Mas quando as coisas correm mal – e nestes últimos anos têm corrido muitas vezes –, atira as culpas para cima dos outros.
A irritação de António Costa com os médicos já tinha ficado bem clara quando disse que era “fácil passar o dia em videoconferência para as televisões opinando sobre o que acontece aqui e ali”.
Compreende-se que o primeiro-ministro não estivesse a gostar da barragem de críticas, por vezes agressivas, de que tem sido alvo – até porque, reconheçamos, não deve ser fácil digerir os “mimos” da Ordem dos Médicos quando se trabalha dia e noite para evitar o desastre.
Mas se o comentário de que “era fácil” ser médico nos dias que correm já não foi especialmente feliz, a revelação do pequeno vídeo “pirata” em que chama “cobardes” aos médicos leva a questão para outro patamar.
O primeiro-ministro tem uma forma muito própria de lidar com os acontecimentos. Quando as coisas correm bem, gosta de ser o primeiro a recolher os louros. Mas quando as coisas correm mal – e nestes últimos anos têm corrido muitas vezes –, atira as culpas para cima dos outros.
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