27/03/2023
 
 
Brasil. Só Dilma ainda acredita

Brasil. Só Dilma ainda acredita

AFP PHOTO / NELSON ALMEIDA Carlos Diogo Santos 09/08/2016 12:34

É o mês do tudo ou nada para Dilma e a Presidente afastada parece estar cada vez mais isolada. Nos próximos dias apresentará carta ao Brasil em que defende um referendo sobre a possibilidade de se antecipar eleições.

O Brasil assiste à fase final do processo que visa o afastamento de Dilma Rousseff, no Senado, e as peças no enorme xadrez que é a política brasileira alinham-se e realinham-se a cada dia que passa. O Presidente Michel Temer tem tentado a todo o custo que seja antecipada a votação do impeachment no Congresso – marcada para o dia 29 –, já Dilma parece estar a preparar-se para apresentar aos brasileiros nas próximas o horas uma carta de defesa em que apresentará as suas ideias para o futuro do Brasil. A mesma que irá enviar aos 81 senadores no âmbito do processo de impeachment.

Uma das ideias principais defendidas por Dilma Rousseff é a realização de um referendo sobre a possibilidade de eleições antecipadas. Segundo o jornal Folha de São Paulo, que teve acesso a alguns trechos do documento, também constarão ideias sobre a reforma política.

«Darei apoio integral à iniciativa de convocação de um plebiscito, com o objetivo de definir a realização de novas eleições e a reforma política no país», escreveu a Presidente afastada na versão inacabada do documento.

«Que o povo se manifeste, não só através de pesquisas de opinião, mas por meio de voto popular sobre a antecipação das eleições e reforma política», disse Dilma numa entrevista àquele jornal. E continuou: «Estão tratando o presidencialismo como se parlamentarismo fosse. O parlamentarismo permite o voto de desconfiança. No presidencialismo, o impechment, sem crime, é golpe».

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