Portas falava na cerimónia de atribuição do título de militante honorário da Juventude Popular. "Nós, em coligação, vencemos as eleições mas quem governa é a geringonça. Termino as minhas funções com sentimento de dever cumprido e cabeça levantada. Como não sou habitável pelo ressentimento, não desejo a nenhum adversário que passe pela experiência que nós passamos: governar em bancarrota", afirmou.
O líder do CDS-PP deixou um conselho aos militantes mais jovens: "Não encarem a política como uma carreira. A política pode ser viciante, mas nunca pode ser uma dependência. Se sentirem a política como uma vocação, tratem antes e sempre de ter uma profissão. Cada um de vós fará melhor política se forem independentes da política"
No seu penúltimo discurso, Portas deixou uma garatia: "não vou andar por aí pela simples razão que eu sou daqui (…) Tomei uma decisão de vida que mudará os meus horizontes, mas o endereço da minha opção política é esta casa. A morada do meu voto é este partido e a razão da minha esperança é esta juventude", afirmou.
Portas finalizou o discurso com uma nota de humor, retomando a expressão que usou no debate do programa de Governo, em dezembro, quando se referiu aos líderes dos partidos de esquerda como sendo “Best Friends Forever” (Melhores Amigos Para Sempre): "em português: obrigado. Em inglês – agora é a nossa vez – Best Friends Forever".
