Conteúdo patrocinado pelo Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China
Durante esta visita, o dirigente chinês foi recebido pelo Presidente dos EUA, Joe Biden, manteve duas rondas de conversações com o Secretário de Estado norte-americano, John Blinken, tendo também reunido com o Conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan.
Esta é a primeira visita de um dirigente chinês aos EUA, depois de vários altos funcionários norte-americanos terem visitado a China desde o passado mês de junho.
Os analistas salientam que se trata de um sinal que permite uma visão cautelosamente optimista do desenvolvimento das relações sino-americanas nos próximos tempos.
A atitude da China em relação a esta visita é clara, apresentando os "cinco requisitos" para o desenvolvimento das relações bi-laterais: respeitar o consenso dos chefes de Estado dos dois países; estabilizar as relações bilaterais entre a China e os Estados Unidos; manter canais de comunicação abertos; controlar as diferenças, contradições e fricções; e promover uma cooperação de benefícios recíprocos.
Os Estados Unidos também fizeram comentários positivos, sublinhando ser importante uma relação estável e sustentável entre os dois países.
Devido à pressão das eleições presidenciais americanas de 2024, o atual governo dos EUA precisa cada vez mais de marcar pontos no domínio da diplomacia. Construir uma boa relação com a China, e depois beneficiar do desenvolvimento das duas partes, permitirá ao Presidente Biden marcar esses pontos.
Sendo a relação bilateral mais importante do mundo, os laços entre a China e os EUA têm muito a ver com o futuro da Humanidade. O mais relevante agora será aplicar os princípios do respeito mútuo, da coexistência pacífica e da cooperação vantajosa para todos, propostos pelo Presidente chinês, Xi Jinping.
A compreensão precisa e profunda da China sobre as relações sino-americanas é muito importante para manter os laços bilaterais estáveis e impulsionar um relacionamento saudável.
A questão de Taiwan, que está no centro dos interesses fundamentais da China, é o tema mais crítico nas relações sino-americanas. Desde há algum tempo, o lado americano procura a cooperação mas, ao mesmo tempo, dá passos para travar a China.
Durante esta visita aos Estados Unidos, a China sublinhou que a maior ameaça à paz e à estabilidade no Estreito de Taiwan, é a "independência de Taiwan", o que constitui o maior desafio às relações entre a China e os EUA. A China defende que “são necessárias medidas políticas e acções concretas contra as forças separatistas”.
A direção das relações entre a China e os EUA é de grande importância não só para os dois países, mas para todo o mundo. Os sinais positivos que resultaram dos encontros entre dirigentes das duas nações dão motivos para um cauteloso optimismo quanto ao desenvolvimento dos laços sino-americanos, para que se possa regressar, o mais depressa possível, à via do desenvolvimento saudável e estável.