Desde 2015 que não havia tantos pré-avisos de greve

Desde 2015 que não havia tantos pré-avisos de greve


Entre janeiro e outubro, foram entregues 781 pré-avisos de greve. O número tem aumentado, mas em 2012 e 2013, durante o governo de Passos Coelho, foram entregues mais de 1500 pré-avisos. 


O número de pré-avisos de greve tem aumentado nos últimos quatro anos. Desde o primeiro dia do ano até ao final de outubro, já entraram no ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 781 pré-avisos de greve, superando o registo do ano passado, que se fixou nos 733. De acordo com os números divulgados pela Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho, em 2015 foram entregues 811.

A maioria das greves foram levadas a cabo por funcionários de empresas privadas, onde se contabilizaram 605 pré-avisos. Quanto à altura do ano, junho foi o mês que contou com mais paralisações (180), seguido de março (113). Já setembro e agosto foram os meses que registaram menos greves. 

Ainda que o número de greves tenha aumentado ao longo dos últimos quatro anos, é preciso recuar até 2012 e 2013 – governo de Pedro Passos Coelho – para encontrar números mais elevados: 1895 e 1534 greves, respetivamente.