Black Friday. Afinal as empresas aumentaram ou não os preços?

Black Friday. Afinal as empresas aumentaram ou não os preços?


A Worten rejeita a tese defendida pela DECO de que houve episódios de fraude nos descontos que a marca fez na Black Friday.


Em comunicado, a empresa garantiu que não houve aumento dos preços dos artigos que foram vendidos em loja, antes do início da campanha promocional.

“Os dois artigos mencionados pela DECO (TV LG e smartphone Samsung) estiveram em promoção em períodos anteriores a esta campanha, tendo voltado ao preço base dias antes do arranque da mesma. Estes artigos não foram, naturalmente, excluídos da campanha em causa, visto que esta era transversal a todos os produtos”, pode ler-se no comunicado enviado pela Worten.

Recorde-se que a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor analisou quase dois mil produtos de várias lojas de venda a retalho e online entre os dias 16 e 27 de novembro, dia em que aconteceu a Black Friday, e chegou à conclusão de que os preços tinham aumentado na ordem dos 10%.

Na origem desta análise estiveram reclamações de vários consumidores, que garantiram ter assistido a um aumento dos preços de alguns artigos na véspera dos descontos. Uma tese confirmada pela DECO, que acabou por afirmar que alguns produtos foram vendidos por um preço mais alto.

As empresas analisadas foram a FNAC, Rádio Popular, Worten, El Corte Inglés, Staples e Box.

Os resultados do estudo foram enviados para o Ministério da Economia, assim como um pedido para que fossem tomadas medidas.

Aos consumidores, a DECO deixou um conselho que se baseia na consulta dos preços antes de ser feito um investimento “avultado” em determinado produto.