Raramente vai aos treinos do Benfica mas continua a dar entrevistas e a intitular-se “o Maior”, assim mesmo com m maiúsculo. É assim a vida de Vítor Baptista, já ensarilhado nas teias da droga. Mesmo assim, há quem acredite nele. Como Juca, que o convoca para o Chipre-Portugal, de qualificação para o Mundial-78. De Lisboa a Limassol, a selecção faz escala em Atenas num avião da TWA. Chegados ao hotel, Juca avisa que terá lugar um treino ligeiro antes do jantar. À hora marcada, todos aparecem menos Vítor Baptista, que só chega no final dos exercícios com ar de turista. Repreendido por Juca, justifica-se com o facto de nada ter ouvido e chama todos de malucos. É recambiado para Lisboa, na véspera do jogo, ganho por Portugal (2-1).
4 Dezembro 1976. O último sarilho de Vítor Baptista
Antes de um Chipre-Portugal para o Mundial-78