O PS do golpista Costa anda de cabeça perdida. Os nervos são tantos, a excitação tamanha que insultam o Presidente da República, recusam comemorar o 25 de Novembro de 1975, anunciam o fim das concessões dos transportes de Lisboa e do Porto e têm a certeza de que vão conseguir reverter a reprivatização da TAP. É a desbunda total nas vésperas de Cavaco Silva anunciar a sua decisão, que pode passar por um governo ilegítimo dos golpistas fraudulentos de esquerda ou pela manutenção do executivo de Passos Coelho em gestão. Ambas as decisões são legítimas e constitucionais, ao contrário do que andam por aí a gritar alguns histéricos do regime. Se aceitar um governo do golpista Costa, está a premiar os fraudulentos que foram copiosamente derrotados nas urnas e a pôr de novo Portugal em risco de cair na quarta bancarrota. Pelo contrário, manter o actual executivo em funções é garantir que muitas decisões contrárias ao interesse nacional nunca serão postas em prática, por muito que berrem no parlamento os golpistas derrotados no 4 de Outubro. Deixar em gestão o actual executivo até à posse do futuro Presidente da República permite adiar o ataque do PCP e da CGTP ao Código do Trabalho, evita que o PS aumente a despesa pública e reduza a receita do Estado num Orçamento feito à medida de comunistas e bloquistas e é uma forma de pressionar o próximo inquilino de Belém a repor a legitimidade democrática com a marcação de novas eleições legislativas. A agenda dos golpistas é clara e os acordos manhosos assinados em segredo e em separado, sem garantias de aprovação de Orçamentos, apenas servem para destruir em pouco tempo as poucas mas importantes reformas levadas a cabo nos últimos quatro anos.
Acabado o trabalho sujo, PCP e Bloco de Esquerda voltam à sua condição de partidos de protesto e atiram o PS e os acordos assinados com o golpista derrotado Costa para o caixote do lixo. E se a agenda dos bloquistas da derrotada Catarina já começou a ser posta em prática na sexta-feira, com os seus queridos temas fracturantes e o regresso do laxismo à querida escola pública, que felizmente têm poucos custos para os contribuintes e para os cofres do Estado, o caderno de encargos do golpista Jerónimo significa a destruição da economia, a queda dos investimentos, o aumento do desemprego e o início de mais um ciclo de miséria em Portugal. O golpista Jerónimo largou às pernas dos socialistas o camarada Arménio Carlos, secretário--geral da CGTP, o braço armado dos comunistas, que já decretou o fim da concertação social. Para o camarada Arménio, não faz sentido estar a discutir com patrões e sindicalistas amarelos matérias relevantes da vida dos trabalhadores. Para o camarada Arménio, a concertação social é um atraso de vida e um bloqueio às pretensões da CGTP de destruir, mais uma vez, a economia portuguesa.
Se Cavaco, para mal dos nossos pecados, der posse ao governo golpista dos derrotados do 4 de Outubro, se o Presidente da República der aval à maior fraude política da democracia portuguesa, a CGTP vai exigir do executivo golpista de esquerda o fim puro e simples do Código do Trabalho, uma das poucas grandes reformas levadas a cabo pelo governo do PSD e CDS. O salário mínimo vai subir, os feriados vão ser repostos, o horário de trabalho volta às 35 horas, as indemnizações por despedimento vão regressar aos valores de 2010, o tempo de concessão e o valor do subsídio de desemprego regressam ao passado e a contratação colectiva vai voltar a bloquear os acordos de empresa e a dinamitar a economia. Portugal é um país pobre que em 40 anos de democracia caiu três vezes na bancarrota. A esquerda golpista e agora derrotada é a grande responsável pelo estado a que este sítio cada vez mais mal frequentado chegou. E como qualquer criminoso, quer voltar sempre ao local do crime com as mesmas receitas para o desastre.