Passos. Se continuarmos este caminho o ‘rating’ de Portugal sairá do “lixo”

Passos. Se continuarmos este caminho o ‘rating’ de Portugal sairá do “lixo”


O presidente do PSD destacou hoje a melhoria do ‘rating’ da dívida de Portugal e afirmou que, segundo a Standard & Poor’s, esta sairá da categoria de “lixo” se o caminho seguido nesta legislatura se mantiver.


"Uma agência de notação financeira reconhece que, se continuarmos em Portugal este caminho, sairemos do lixo em que nos colocaram, reconhecendo os méritos de todo o esforço que os portugueses têm feito", afirmou Pedro Passos Coelho, num jantar comício de pré-campanha para as legislativas da coligação PSD/CDS-PP, no pavilhão da Associação Empresarial da Região de Castelo Branco.

O presidente do PSD e primeiro-ministro referia-se à decisão da Standard & Poor's de passar a classificação da dívida soberana de longo prazo de 'BB' para 'BB+', que ainda faz parte da categoria designada por "lixo", ficando uma nota abaixo do que é considerado nível de investimento.

"É um sinal dos tempos de que o esforço que fizemos está a ser reconhecido, já não apenas pelos portugueses, mas também por aqueles que lá fora olham para a nossa economia e acreditam em nós e na nossa capacidade de dar a volta aos problemas, de não nos conformarmos com as desgraças e de olharmos em frente", acrescentou.

Passos Coelho lamentou que, no mesmo dia em que foi conhecida esta decisão, o secretário-geral do PS, António Costa, tenha anunciado, em entrevista à Antena 1, que, se for oposição, não viabilizará o próximo Orçamento do Estado, e considerou que António Costa "promete conflitualidade, promete instabilidade".

Ainda em relação à melhoria da classificação da dívida de Portugal, o chefe do executivo PSD/CDS-PP referiu que a Standard & Poor's justificou essa decisão "dizendo justamente que em Portugal a actividade económica e a consolidação orçamental estão a recuperar em linha com as expectativas, colocando a dívida pública numa trajectória descendente após 15 anos consecutivos de aumentos".

"Hoje, portanto, o nosso presente não é igual ao nosso passado. O nosso presente é um presente com resultados para as empresas portuguesas, com resultados para os trabalhadores portugueses, com resultados positivos para os cidadãos portugueses. E também um presente de maior credibilidade para o próprio país", concluiu.

Lusa