Uma anestesista norte-americana e a sua equipa insultaram um paciente durante uma colonoscopia. O que estes não estavam à espera é que o examinado tivesse gravado tudo com o seu smartphone, conta o “The Washington Post”.
A intenção do homem era apenas registar as instruções da médica, para saber o que fazer, após a intervenção.
O paciente nem queria acreditar quando carregou no play. Apercebeu-se que tinha apanhado todo o procedimento e que toda a equipa médica o tinha insultado e gozado, assim que ele adormeceu.
“Eu queria esmurrá-lo na cara e fazer dele um homenzinho”, ouve-se a médica dizer na gravação.
E assim que a assistente reparou que o homem tinha uma irritação na pele, a anestesista avisou-a para não lhe tocar, alertando-a para o perigo de sífilis. Depois até acrescentou: “está provavelmente com tuberculose no pénis”.
Estas são apenas algumas das barbaridades proferidas pela anestesista, por isso não é de estranhar que o visado tenha processado a médica e a sua equipa.
Esta situação já parece má o suficiente por si só. Mas não foi só isto que correu mal. Depois da colonoscopia, os profissionais de saúde evitaram o homem e mandaram uma assistente mentir-lhe e dar-lhe um falso diagnóstico.
Posto isto, a semana passada, o tribunal condenou-os ao pagamento de 500 mil dólares (446 mil euros).
O queixoso não se quis identificar nem comentar o caso, disseram os seus advogados.
A anestesista de 42 anos, Tiffany M. Ingham, também não teceu comentários. Não foi encontrada pelos jornalistas e, segundo os últimos relatos, mudou-se para a Flórida. Contudo, nem aí a apanharam.