Para quem vê televisão e lê jornais, a opinião acaba por ser um dos factores para a escolha na hora de comprar ou de seguir um dado espaço de informação. No Jornal 2 temos assumido dar voz a outras opiniões, com novas e diversas abordagens a cada tema.
Em televisão vivemos com o “preconceito” de poucas vezes se arriscar ter uma cara nova em antena, mas a experiência deste ano com a informação na RTP2 acaba por nos provar que é possível liderar, mesmo num segmento tão competitivo como o das 21 horas, com uma visão mais plural e alternativa deste nosso mundo.
Esta semana, curiosamente, um dos momentos mais vistos do Jornal 2 foi o comentário de Luís Alves às inovações e apostas que estão a ser reveladas na feira de Santarém. O assunto nem chegou à espuma dos dias na informação, que apenas seguiu o desfile de ministros e líderes políticos que lá foram ao “mundo rural” deixar mensagens sobre os temas do dia, na dita actualidade nacional.
Colocamos no ar o que pensamos ser mais interessante para quem nos segue, ficando os noticiários e os jornais incrivelmente parecidos, sem o lastro da realidade que permite a quem nos segue decidir e perceber estes nossos dias. É uma das nossas preocupações diárias quando alinhamos o Jornal 2 olhar para esses factos que não chegam a ser notícia, mas que são o que verdadeiramente conta quando queremos perceber realmente o país onde vivemos. Um ano e pouco depois podemos dizer que, afinal, há público para esta informação “alternativa” com outros protagonistas, mais opiniões espalhadas pelo país, mas realidade para além do momento político que passa tão depressa que raramente o conseguimos entender e interpretar.
A média de espectadores do dia em 40 minutos começa a ser gradualmente superior a cem mil, com bons sinais de crescimento, seguindo a linha de recuperação da RTP2. Há sempre uma alternativa e a 2 tem uma máxima que hoje se aplica plenamente: quem vê quer ver.
Jornalista RTP
Coordenador Jornal 2 – RTP2
Escreve à sexta-feira