
Primeira-ministra do país diz que ataque foi um ato terrorista
Esta sexta-feira, um ataque realizado em duas mesquitas na Nova Zelândia fez 49 vítimas mortais e 48 feridos, avança o jornal New Zeland Herald.
A imprensa internacional escreve que um homem australiano - que se identificou como Brenton Tarrant, de 28 anos - reivindicou os ataques, que foram realizados com disparos.
A primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, já reagiu ao ataque e classificou-o como um ataque terrorista. No total, informou que dez pessoas foram mortas na mesquita Linwood Masjid e outras 30 na mesquita de Al Noor, perto de Hagley Park.
Jacinta Ardern acrescentou que “é óbvio que os ataques foram planeados durante bastante tempo” e, em declarações à imprensa internacional, durante uma conferência de imprensa, informou que foram ainda encontrados engenhos explosivos dentro dos automóveis dos atiradores, mas que já se encontravam desativados.
Na mesma conferência, a responsável disse ainda que muitas das pessoas afetadas devem tratar-se de migrantes ou refugiados “que escolheram fazer da Nova Zelândia a sua casa”.
New Zealand PM Ardern described the suspects detained after the deadly attacks on mosques in Christchurch as having “extremist views.”
— NBC News (@NBCNews) 15 de março de 2019
Speaking in Wellington, Ardern said their views had “no place in New Zealand.” https://t.co/KaXSvyzJGw pic.twitter.com/oVCtJGNTWY
As autoridades da Nova Zelândia estão a aconselhar as pessoas a não irem para a zona onde os ataques foram perpetuados e pedem que se mantenham em casa, pelo menos nesta primeira fase inicial da investigação.
De acordo com o jornal New Zeland Herald, um dos atiradores transmitiu em direto, durante 17 minutos, o momento em que disparou sobre as pessoas que se encontravam dentro das mesquitas.
Os ataques foram levados a cabo pelas 13h40 locais (00h40 em Lisboa).
Atualizado às 08h30