CGTP admite greve geral

CGTP admite greve geral


“Já dissemos ao Governo por várias vezes: retirem esta proposta, recuem nesta proposta. Esta proposta não serve aos trabalhadores”


O secretário-geral da CGTP sugeriu este sábado ao Governo que recue “em toda a linha” nas alterações ao Código do Trabalho. Tiago Oliveira admitiu que a resposta passe por uma greve geral, já defendida por sindicatos da Intersindical e da UGT.

O dirigente afirmou que “quanto maior for o ataque” aos direitos dos trabalhadores no anteprojeto do pacote “Trabalho XXI”, em discussão na Concertação Social, maior será a resposta nas ruas.

“Se o Governo não recuar, se o Governo não retirar esta proposta de cima da mesa, se o Governo não decidir recuar em toda a linha na apresentação e na discussão deste anteprojeto, a resposta da CGTP, a resposta dos trabalhadores, será dada consoante for ataque que está em curso”, garantiu.

Questionado pela agência Lusa sobre o que significará a intensificação da luta a que aludiu, o secretário-geral da CGTP esclareceu que o caminho poderá passar pela greve geral.”Aquilo que a CGTP disse desde o início confirma-se: nenhum patamar de luta está fora de questão, tudo está em cima da mesa. E se o Governo continuar a querer seguir o caminho de manter este projeto em cima da mesa, a greve geral está em cima da mesa como forma de luta”, disse.

“Já dissemos ao Governo por várias vezes: retirem esta proposta, recuem nesta proposta. Esta proposta não serve aos trabalhadores”, insistiu Tiago Oliveira.