Revelados os primeiros nomes do tão anunciado governo sombra do Chega

Revelados os primeiros nomes do tão anunciado governo sombra do Chega


Ex-ministro do PSD Rui Gomes da Silva fará parte da lista, apesar de não ter sido um dos quatro nomes anunciados ontem por Ventura.


O líder do Chega revelou, na quinta-feira, quatro nomes do governo-sombra, que vinha sendo anunciado há semanas.

Numa entrevista ao Now Canal, André Ventura adiantou que Teresa Nogueira Pinto, Fernando Silva, Horácio Costa e Jorge Cid foram os escolhidos.

O ex-ministro do PSD Rui Gomes da Silva também fará parte do grupo, ficando com a pasta da Justiça, apurou o Nascer do SOL.

Já Miguel Corte Real, que chegou a liderar a bancada do social-democrata na Assembleia Municipal do Porto e que é agora cabeça de lista na mesma cidade às eleições autárquicas pelo Chega, terá sido escolhido para a Reforma do Estado, segundo o Observador.

O Nascer do SOL, entretanto, também confirmou que o professor universitário Alexandre Franco de Sá ficará responsável pelas pastas da educação, ciência e inovação.

Margarida Bentes Penedo, deputada municipal em Lisboa, eleita pelo CDS-PP mas que passou a não inscrita, assumirá a área da Habitação e Infraestruturas.

Em relação aos quatro nomes revelados pelo próprio André Ventura, Teresa Nogueira Pinto, mestre em Relações Internacionais e Doutorada em Ciência Política, assume a pasta da Cultura; Fernando Silva, advogado e professor de Direito, fica com a Administração Interna; Horácio Costa, antigo diretor do serviço de Cirurgia Plástica Reconstrutiva do Hospital de Vila Nova de Gaia e atual diretor clínico do Hospital de São Francisco da Venerável Ordem Terceira de São Francisco do Porto, será o responsável pela pasta da Saúde; por último Jorge Cid, médico-veterinário e ex-bastonário é o escolhido para a Agricultura.

Na mesma entrevista, André Ventura sublinhou que já entregou a lista na íntegra à direção nacional do Chega e que todos os nomes deverão ser conhecidos esta sexta-feira, adiantando que o governo-sombra será constituído maioritariamente por independentes e que haverá pessoas da bancada “excecionalmente”.