O Programa de Reabilitação para Incendiários, anunciado em 2018, entretanto reformulado, não foi ainda implementado nas prisões, onde estão a cumprir pena pelo crime de incêndio florestal 86 pessoas.
Já foi dada formação a 38 técnicos, adiantou a Direção-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais (DGRSP) à agência Lusa, “todavia e em termos práticos, o programa ainda não foi implementado junto da população reclusa”.
Das 86 pessoas condenadas por incendido, 40 estão a cumprir pena de prisão efetiva, 25 foram considerados inimputáveis e encontram-se internados, 16 estão em prisão preventiva a aguardar julgamento e cinco esperam que a condenação transite em julgado.
O registo de condenados e de inimputáveis, um total de 65 reclusos, é o número mais elevado desde 2013, primeiro ano do registo, em quando havia 21 presos pelo crime de incêndio florestal. Em comparação com dados do ano passado, há também mais 15 pessoas presas pelo mesmo crime.
Segundo dados da DGRSP, citados pela agência Lusa, além dos detidos, há ainda a ter em conta 13 pessoas com vigilância eletrónica.







