Morte nos “Comandos” Sem Penas de Prisão


Penso que os culpados pelas mortes nos Comandos não foram identificados.


O “C.M”, em 18 de Julho de 2025, noticia que no caso, muito falado e muito triste, da morte de 2 comandos por exaustão, não houve penas de prisão! Sobre o assunto, a única pessoa que sabe o que se passou não foi ouvida porque não convinha a um grupo de militares e outras pessoas que tomaram decisões, por inveja e má-fé, por vingança, etc., etc…

Assim, começamos por dizer que, em 1964, a Academia Militar vivia uma situação anormal, com Oficiais “em greve”, que estavam desde manhã no quartel da Amadora até às 17 horas, mas recusavam-se a trabalhar – estavam, de facto, em greve. Talvez por isso, e não só, o General Buceta Martins convidou-me, pessoalmente, para leccionar “Cinesiologia Educativa” que, nos séculos XIX e XX, o povo inculto chamava “ginástica” e outros, mais letrados, “Educação Física”. Só que tudo evolui e desde a “ginástica” dada por médicos, no Liceu Camões em 1947-1948, até anos mais tarde por Oficiais do Exército (os médicos davam aulas de casaco e gravata e os militares, alguns, fardados e de botas altas com esporas), a Cinesiologia Educativa, hoje, é leccionada por licenciados, pela Faculdade (I.S.E.F da U.T.L), pelo DL 675/75 passado a Bacharéis a ser tratados por “professores de Educação física”.

Hoje, assim como um “técnico” manipula uma máquina qualquer tem de estudar e aprender a trabalhar com ela para evitar acidentes, também não se pode “mexer” no corpo humano sem o conhecer e perceber como funciona, e foi isso que foi feito na “A.M” desde 1964 a 2003/04.

Assim, iniciou-se o Ensino teórico, prático e prática pedagógica (ensinar a ensinar) com 2 disciplinas teóricas: D301 – Desenvolvimento e Adaptação Motora e D302 – Metodologia do Treino – 2ºs e 3ºs anos, respectivamente, integradas no grupo disciplinar de Motricidade Humana. Desde que estas cadeiras começaram a ser leccionadas nunca houve mortes por exaustão nos Comandos. Foi, de facto, um êxito tão grande que, anos depois, o “Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna”, a Escola Superior que forma os Oficiais de Polícia, em Alcântara (Lisboa), adoptou o mesmo sistema, por ser mais racional, seguro e eficaz nesta matéria, tendo, por decisão Ministerial, escolhido o mesmo docente da Academia Militar como Professor Associado.

Só que, em 2003/04, o novo Comandante da Academia Militar, que ficou conotado com um “grupo de Oficiais”, com o posto de Capitão, que no 25 de Abril andaram a ocupar quintas no Alentejo, agora, na qualidade de General Comandante da Academia Militar, resolveu, e deliberou, extinguir o ensino teórico, prático e prática pedagógica na Academia Militar, sem qualquer explicação ao docente, sem qualquer razão plausível, sem uma palavra. Quer isto dizer que os alunos deixaram de ter aulas teóricas, aonde aprendiam a conhecer os limites do organismo humano e, dessa forma, a preservar a sua saúde e a sua vida.

Podemos deixar as conclusões para quem estiver interessado, mas o que se passou foi um acto de vingança, de inveja de estrato social menos elevado que o do docente, por ter fortuna pessoal, etc… Lembramos aqui que, na ordem de serviço Nº 234/AM/18-12-98, o docente em causa foi louvado pelo General Comandante da “A.M” (o 7º louvor), aonde foram feitas declarações acerca de “um invulgar mérito e singular força de carácter”, etc… terminando o louvor declarando que “os serviços prestados devem ser considerados relevantes e de excepcional mérito”. Por último, o docente foi confrontado, um dia, por esse Comandante (2003/04), no parque de estacionamento automóvel, e sem que houvesse qualquer intimidade com o docente, perguntou-lhe se tinha comprado o carro novo de 2 lugares, descapotável, para ter “gozo” … Lembrando-me de Bernard Shaw, “o maior desprezo que se pode dar a alguém é o silêncio”, virei-lhe as costas e dirigi-me à Secretaria-Geral e pedi a reforma. Resultado: com 40 anos de serviço e 68 anos de idade, e zero faltas às aulas, solicitei a reforma pois percebi que com “gente” daquela na “A.M” não valia a pena qualquer esforço.

Anos depois começaram as notícias más, pois ninguém nasce ensinado. Ora, penso que os culpados pelas mortes nos Comandos não foram identificados. Na qualidade de Sociólogo e Politólogo, escrevi e escrevo desde 1965 em jornais. Hoje, por razões óbvias, “pro bono”. O “C.M”, de que sou leitor diário, diz que não houve penas de prisão, mas penso que a investigação foi mal feita, pois não se pode culpar quem não teve culpa! A investigação tinha de perceber o que aconteceu e perceber que não convinha aprofundar…

A origem do problema é que interessa, revela ignorância, má-fé, vingança, inveja e luta social. Foi isso que se passou. Pensamos que a Polícia Judiciária Militar sabe que assim é, quando digo que foi mal investigado!

Morte nos “Comandos” Sem Penas de Prisão


Penso que os culpados pelas mortes nos Comandos não foram identificados.


O “C.M”, em 18 de Julho de 2025, noticia que no caso, muito falado e muito triste, da morte de 2 comandos por exaustão, não houve penas de prisão! Sobre o assunto, a única pessoa que sabe o que se passou não foi ouvida porque não convinha a um grupo de militares e outras pessoas que tomaram decisões, por inveja e má-fé, por vingança, etc., etc…

Assim, começamos por dizer que, em 1964, a Academia Militar vivia uma situação anormal, com Oficiais “em greve”, que estavam desde manhã no quartel da Amadora até às 17 horas, mas recusavam-se a trabalhar – estavam, de facto, em greve. Talvez por isso, e não só, o General Buceta Martins convidou-me, pessoalmente, para leccionar “Cinesiologia Educativa” que, nos séculos XIX e XX, o povo inculto chamava “ginástica” e outros, mais letrados, “Educação Física”. Só que tudo evolui e desde a “ginástica” dada por médicos, no Liceu Camões em 1947-1948, até anos mais tarde por Oficiais do Exército (os médicos davam aulas de casaco e gravata e os militares, alguns, fardados e de botas altas com esporas), a Cinesiologia Educativa, hoje, é leccionada por licenciados, pela Faculdade (I.S.E.F da U.T.L), pelo DL 675/75 passado a Bacharéis a ser tratados por “professores de Educação física”.

Hoje, assim como um “técnico” manipula uma máquina qualquer tem de estudar e aprender a trabalhar com ela para evitar acidentes, também não se pode “mexer” no corpo humano sem o conhecer e perceber como funciona, e foi isso que foi feito na “A.M” desde 1964 a 2003/04.

Assim, iniciou-se o Ensino teórico, prático e prática pedagógica (ensinar a ensinar) com 2 disciplinas teóricas: D301 – Desenvolvimento e Adaptação Motora e D302 – Metodologia do Treino – 2ºs e 3ºs anos, respectivamente, integradas no grupo disciplinar de Motricidade Humana. Desde que estas cadeiras começaram a ser leccionadas nunca houve mortes por exaustão nos Comandos. Foi, de facto, um êxito tão grande que, anos depois, o “Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna”, a Escola Superior que forma os Oficiais de Polícia, em Alcântara (Lisboa), adoptou o mesmo sistema, por ser mais racional, seguro e eficaz nesta matéria, tendo, por decisão Ministerial, escolhido o mesmo docente da Academia Militar como Professor Associado.

Só que, em 2003/04, o novo Comandante da Academia Militar, que ficou conotado com um “grupo de Oficiais”, com o posto de Capitão, que no 25 de Abril andaram a ocupar quintas no Alentejo, agora, na qualidade de General Comandante da Academia Militar, resolveu, e deliberou, extinguir o ensino teórico, prático e prática pedagógica na Academia Militar, sem qualquer explicação ao docente, sem qualquer razão plausível, sem uma palavra. Quer isto dizer que os alunos deixaram de ter aulas teóricas, aonde aprendiam a conhecer os limites do organismo humano e, dessa forma, a preservar a sua saúde e a sua vida.

Podemos deixar as conclusões para quem estiver interessado, mas o que se passou foi um acto de vingança, de inveja de estrato social menos elevado que o do docente, por ter fortuna pessoal, etc… Lembramos aqui que, na ordem de serviço Nº 234/AM/18-12-98, o docente em causa foi louvado pelo General Comandante da “A.M” (o 7º louvor), aonde foram feitas declarações acerca de “um invulgar mérito e singular força de carácter”, etc… terminando o louvor declarando que “os serviços prestados devem ser considerados relevantes e de excepcional mérito”. Por último, o docente foi confrontado, um dia, por esse Comandante (2003/04), no parque de estacionamento automóvel, e sem que houvesse qualquer intimidade com o docente, perguntou-lhe se tinha comprado o carro novo de 2 lugares, descapotável, para ter “gozo” … Lembrando-me de Bernard Shaw, “o maior desprezo que se pode dar a alguém é o silêncio”, virei-lhe as costas e dirigi-me à Secretaria-Geral e pedi a reforma. Resultado: com 40 anos de serviço e 68 anos de idade, e zero faltas às aulas, solicitei a reforma pois percebi que com “gente” daquela na “A.M” não valia a pena qualquer esforço.

Anos depois começaram as notícias más, pois ninguém nasce ensinado. Ora, penso que os culpados pelas mortes nos Comandos não foram identificados. Na qualidade de Sociólogo e Politólogo, escrevi e escrevo desde 1965 em jornais. Hoje, por razões óbvias, “pro bono”. O “C.M”, de que sou leitor diário, diz que não houve penas de prisão, mas penso que a investigação foi mal feita, pois não se pode culpar quem não teve culpa! A investigação tinha de perceber o que aconteceu e perceber que não convinha aprofundar…

A origem do problema é que interessa, revela ignorância, má-fé, vingança, inveja e luta social. Foi isso que se passou. Pensamos que a Polícia Judiciária Militar sabe que assim é, quando digo que foi mal investigado!