Menos 46% de focos do incêndio no primeiro semestre no Brasil

Menos 46% de focos do incêndio no primeiro semestre no Brasil


No ano passado, a Amazónia brasileira teve a maior área queimada em quarenta anos, com mais de 15,6 milhões de hectares de vegetação consumidos pelo fogo


O Brasil registou uma queda de 46% no número de focos de incêndio no primeiro semestre do ano face ao mesmo período de 2024. De acordo com dados de satélite disponibilizados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre janeiro e junho, o país sul-americano registou 19.277 incêndios face ao registo de 35.938 focos de incêndio no mesmo período de 2024.

Os incêndios atingiram principalmente estados do centro oeste e norte do Brasil com destaque para o Mato Grosso, com 3.538 casos de incêndios relatados (18,35%), Tocantins, com 2.623 ocorrências (13,6%), Baia, com 1.992 (10,3%), e Maranhão, com 1.946 (10,1%).

Apesar do declínio anual, os dados mostram que os incêndios quase duplicaram no mês de maio, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, com 1.650 focos de incêndio relatados, um aumento de 97%.

O governo brasileiro quer evitar que a devastação sofrida na Amazónia em 2024 se repita. 

No ano passado, a Amazónia brasileira teve a maior área queimada em quarenta anos, com mais de 15,6 milhões de hectares de vegetação consumidos pelo fogo.

Em 2024, os incêndios devastaram a maior floresta tropical do planeta numa área 117% maior que a média histórica, representando 52% de toda a área queimada no país. 

No ano passado, a região amazónica sofreu uma severa seca por falta de chuvas.