A Policia Judiciária deteve seis membros do Movimento Armilar Lusitano, um grupo de extrema-direita. Em causa estão suspeitas de crimes relacionados com atividades terroristas e discriminação.
As detenções ocorreram no âmbito de uma operação para cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão, domiciliárias e não domiciliárias.
Os seis detidos estão fortemente indiciados pela prática dos crimes de “infrações relacionadas com grupo e atividades terroristas, discriminação e incitamento ao ódio e à violência e detenção de arma proibida”, lê-se no comunicado da PJ.
Durante as buscas, foi apreendido material explosivo de vários tipos, de várias armas de fogo, algumas das quais produzidas através de tecnologia 3D, várias impressoras 3D, várias dezenas de munições, várias armas brancas, material informático, entre outros elementos de prova.
Na origem da investigação está a “deteção online de indicadores de manifestações extremistas por parte de apologistas de ideologias nacionalistas e de extrema direita radical e violenta, seguidores de um ideário antissistema e conspirativo, que incentivava à discriminação, ao ódio e à violência contra imigrantes e refugiados”.
A PJ informa ainda que os detidos são suspeitos de integrar o denominado Movimento Armilar Lusitano (MAL), que “pretendia constituir-se como um movimento político, apoiado numa milícia armada”.
Serão agora presentes a tribunal para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação.
