O governo de Israel determinou, esta sexta-feira, o encerramento de todas as embaixadas israelitas no mundo, na sequência do ataque feito ao Irão.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel indicou que “devido aos recentes acontecimentos, as missões israelitas em todo o mundo serão encerradas e não serão prestados serviços consulares”, lê-se no site da Embaixada de Israel em Lisboa.
Na mesma publicação, são disponibilizados contactos para “emergências ou problemas”, além de conter uma ligação para um formulário onde israelitas no estrangeiro possam informar sobre a sua localização e estado.
Na mesma publicação, a embaixada disponibilizou uma ligação para um documento para que os israelitas no estrangeiro informem sobre a localização e o estado.
A Embaixada deixa ainda uma série de recomendações aos seus cidadãos, como evitar usar “símbolos judaicos ou israelitas em espaços públicos” e não publicar “detalhes identificáveis sobre a localização ou planos de viagem nas redes sociais”.
Desaconselha-se também a presença “em grandes reuniões ou eventos associados a Israel ou comunidades judaicas”, devendo sempre “manter um alto nível de alerta em locais públicos”.
Sublinhe-se que o encerramento de todas as embaixadas é uma medida de segurança, no rescaldo da ofensiva militar de forças israelitas contra o Irão, com bombardeamentos a instalações militares e nucleares que terão matado altos oficiais iranianos, cientistas e outros civis.
Os ataques foram levados a cabo por 200 aviões contra uma centena de alvos, localizados sobretudo em Teerão e a central de enriquecimento de urânio de Natanz, no centro do país.
As autoridades iranianas já reagiram e prometeram uma resposta sem limites aos ataques israelitas.
