Vinte e um reclusos estão, esta terça-feira, em greve de fome na cadeia de Monsanto.
O protesto começou na segunda-feira e pretende exigir melhores condições no estabelecimento prisional.
A informação já foi confirmada pela Direção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), que adiantou que um total de 30 detidos preencheram o boletim de início de greve de fome à primeira refeição na segunda-feira, mas nove desassistiram entretanto.
A DGRSP adiantou que os reclusos que estão em greve de fome estão a ser acompanhados pelos serviços clínicos e que, até ao memento, nenhum apresenta qualquer problema de saúde.
Em causa, estão “algumas das regras que decorrem da regulamentação do regime de segurança em que se encontram”, os reclusos reivindicam também mais atividades e ocupação, como ginásio, desporto ao ar livre com acompanhamento de professor, escola, atividade laboral e acesso aos livros que podem requisitar da biblioteca.
Protestam também da assistência médica e medicamentosa que lhes é prestada. Sobre isso, a DGRSP indica que o Estabelecimento Prisional de Monsanto tem, para um universo de cerca de 70 reclusos, três médicos, dois psicólogos, um psiquiatra, um nutricionista, um farmacêutico e oito enfermeiros.