No seu discurso de vitória na noite eleitoral, Luís Montenegro considerou que o resultado demonstra que “o povo quer este governo e não quer outro. O povo quer este primeiro-ministro e não quer outro. O povo quer que este governo e este primeiro-ministro respeitem e dialoguem com as oposições. Mas também quer que as oposições também respeitem e dialoguem com este governo e este primeiro-ministro”.
O líder da AD considerou que “os portugueses não querem mais eleições antecipadas”, antes querem “uma legislatura de quatro anos e exigem que todos honrem a sua palavra livre e democrática”. Segundo Montenegro, “ao governo e ao PM cabe aplicar o programa e estar à altura”, defendendo que “às oposições cabe respeitar e cumprir a vontade popular”.
Questionado pelos jornalistas se continuará a dizer “não é não” ao Chega, Luís Montenegro respondeu: “Esta foi uma grande vitória. Temos mais votos, mais mandatos e multiplicamos por 10 a diferença entre o primeiro e o segundo classificado destas eleições”. E acrescentou: “Esta maioria é uma maioria maior do que a que tínhamos há um ano e Portugal é um país com estabilidade económica, financeira e social. Cabe a todos os que receberam mandato do povo que tenha estabilidade política”.
“Não me parece que haja outra solução de governo que emana da vontade do povo português hoje manifestada”. E atirou: “Do ponto de vista aritmético seria possível apenas uma coligação do PS com o Chega. Como isso não parece possível resta dar expressão à vontade do povo”.
Montenegro deixou ainda a garantia: “Quanto aos nossos compromissos já mostrámos que temos palavra e cumprimos a nossa palavra. Não vou contribuir para estar aqui a teorizar. Dentro dos compromissos que assumi na AD e no espírito de sim e sim a Portugal vai prevalecer o sentido de responsabilidade”.
Sobre a Spinunviva, afirmou que “a moção de confiança que o povo endereçou ao governo é suficiente para que todos assumam as suas responsabilidades, mostrem respeito pela vontade dos portugueses e maturidade das suas forças políticas e da democracia. Será um exercício que ninguém compreenderá se os políticos não forem capazes de interpretar a vontade do povo”.
O líder da AD salientou que “os portugueses não querem mais eleições antecipadas” mas sim “uma legislatura de quatro anos e exigem que todos honrem a sua palavra livre e democrática”.
“Ao governo e ao primeiro-ministro cabe aplicar o programa e estar à altura”, diz Luís Montenegro, defendendo que “às oposições cabe respeitar e cumprir a vontade popular”.
Continuidade do trabalho
Luís Montenegro deixou ainda promessas. “Vamos continuar a valorizar o trabalho e os rendimentos dos portugueses. Com mais investimento vamos criar mais riqueza para combater a pobreza e garantir prosperidade e justiça social. Vamos continuar a apostar na juventude que queremos reter e manter em Portugal e com que contamos para criar mais riqueza”.
O líder da força política mais votada nestas eleições disse ainda: “Vamos continuar a valorizar os trabalhadores da administração pública. Uma Administração Pública mais qualificada será mais eficiente e vai servir mais o cidadão e a economia” e “vamos continuar a salvar o estado social, da saúde à educação, da habitação à mobilidade. Vamos continuar a levar a cabo mais regulação da imigração”, “mais reforço da segurança”. Mais combate a criminalidade grave e a corrupção. Das forças de segurança e forças armadas”.
Luís Montenegro atirou: “Quem trabalha mais e produz mais tem de ter a justa retribuição pelo seu desempenho. Não falharemos como não falhamos aos nossos reformados e pensionistas que tiveram uma vida de trabalho”.