Um género musical que agrada a (quase) todos


O que é hoje apelidado de Indie Dance ou Indie Pop ou até Nu-Disco (que vem de New Disco e que é no fundo uma re interpretação do Disco dos anos 70) começa a ganhar cada vez mais adeptos e seguidores.


Gostos não se discutem. Isso é ponto assente. O que é muito bom para mim pode ser muito mau para ti e vice-versa. No entanto há estilos musicais que normalmente são mais bem recebidos pelas massas, entram no ouvido de uma parte significativa da população. A esses chamamos de “mainstream”. Aos outros estilos mais dedicados a nichos ou que são aceites por grupos mais específicos damos o nome de “alternative”. A verdade é que o mundo pula e avança como dizia António Gedeão e tudo vai sofrendo as suas naturais mutações. O que era ontem convencional passa a não ser e outros estilos entram na moda e por isso nos grupos do primeiro. Dentro dos grupos alternativos de géneros musicais existe o “Indie” que vem da música que era independente, ou seja, que era produzida e distribuída longe dos radares de grandes empresas do setor musical. Hoje em dia já não será tanto assim mas o nome ficou. E o que é hoje apelidado de Indie Dance ou Indie Pop ou até Nu-Disco (que vem de New Disco e que é no fundo uma re interpretação do Disco dos anos 70) começa a ganhar cada vez mais adeptos e seguidores.

As próprias estações de rádio mais populares e ligadas ao tal mainstream estão cada vez mais rendidas ao estilo que parece agradar a gregos e a troianos e os espaços que têm um público mais heterogéneo e diversificado veem-no como uma aposta segura para que todos se sintam confortáveis. Gostava por isso de deixar aqui algumas sugestões (ao meu gosto) para que possam acompanhar a tendência e vibrar com a nova tendência “casual chic” do Verão. Começo por L’Impératrice. A banda francesa que se viu recentemente envolta em polémica com a saída da sua vocalista vai ganhando cada vez mais fãs e torna-se um caso sério na Pop Scene europeia. Um estilo doce e meloso que mistura o 70s space disco e os 90s downtempo synth-pop. As minhas preferidas são “Vodoo?”, “Vanille Fraise”, “Agitations Tropicales” e “Girl!” Mas existem muitas outras dignas de registo. Bom para ouvir no carro, num bar, em casa ou numas caminhadas. Em qualquer lado, portanto. Música sofisticada e cheia de groove. Os Metronomy são outro nome a gravar. “Salted Caramel Ice-Cream” “The Look”, “The Bay” ou “Disco Nap” numa mescla pop-rock com eletrónica dos anos 90.

Outro nome que figura sempre nas minhas playlists numa vertente mais eletronic/dance é The George Kaplan Conspiracy. O duo francês lançou temas como “Again”, “Meeting Place” e “Ninja” mas tudo em que metem as mãos é normalmente bom. Continuando nos duos franceses, Polo & Pan fazem lembrar as coletâneas do famoso Hotel Costes, “Canopée”, “Nanã, “Les Jolie Choses” para enumerar apenas alguns singles. Os californianos Cannons, mostram-se num registo disco-pop melancólico mas com imensa energia como são disso exemplo “Loving You” ou “Bright Lights” com excelente presença no palco. Os surpreendentes “Parcels” são mais conhecidos do grande público devido aos hits “Tieduprightnow”, “Overnight” e “LightUp”. Falo ainda de uma banda muito recente que foi a minha maior descoberta nos últimos tempos. Goldtooth. Só têm (ainda) pouco mais de 7 mil seguidores no Instagram mas vão seguramente explodir nos próximos tempos. Temas absolutamente apaixonantes e cheios de energia como “Death in the Valley!”, “Take me Home” ou “Spiral” vão com toda a certeza ganhar escala mundial em breve.

Deixo ainda uma menção honrosa para Kazy Lambist com “Love Song”, os Camel Power Club e o seu “Oboe”, e “Harvest Pool” dos Poolside. Um nome que tem feito as delicias do público português e que tocou no Alive são os Jungle, que lançaram “I’ve been in Love” com Channel Tres e que têm também o recente sucesso “Back in 74”. Para finalizar, The Whitest Boy Alive, Tuxedo e Cherry. Têm aqui música mais do que suficiente para o Verão que está aí à porta, de mojito ou caipirinha na mão a aproveitar o pôr do sol único das praias lusitanas.

Um género musical que agrada a (quase) todos


O que é hoje apelidado de Indie Dance ou Indie Pop ou até Nu-Disco (que vem de New Disco e que é no fundo uma re interpretação do Disco dos anos 70) começa a ganhar cada vez mais adeptos e seguidores.


Gostos não se discutem. Isso é ponto assente. O que é muito bom para mim pode ser muito mau para ti e vice-versa. No entanto há estilos musicais que normalmente são mais bem recebidos pelas massas, entram no ouvido de uma parte significativa da população. A esses chamamos de “mainstream”. Aos outros estilos mais dedicados a nichos ou que são aceites por grupos mais específicos damos o nome de “alternative”. A verdade é que o mundo pula e avança como dizia António Gedeão e tudo vai sofrendo as suas naturais mutações. O que era ontem convencional passa a não ser e outros estilos entram na moda e por isso nos grupos do primeiro. Dentro dos grupos alternativos de géneros musicais existe o “Indie” que vem da música que era independente, ou seja, que era produzida e distribuída longe dos radares de grandes empresas do setor musical. Hoje em dia já não será tanto assim mas o nome ficou. E o que é hoje apelidado de Indie Dance ou Indie Pop ou até Nu-Disco (que vem de New Disco e que é no fundo uma re interpretação do Disco dos anos 70) começa a ganhar cada vez mais adeptos e seguidores.

As próprias estações de rádio mais populares e ligadas ao tal mainstream estão cada vez mais rendidas ao estilo que parece agradar a gregos e a troianos e os espaços que têm um público mais heterogéneo e diversificado veem-no como uma aposta segura para que todos se sintam confortáveis. Gostava por isso de deixar aqui algumas sugestões (ao meu gosto) para que possam acompanhar a tendência e vibrar com a nova tendência “casual chic” do Verão. Começo por L’Impératrice. A banda francesa que se viu recentemente envolta em polémica com a saída da sua vocalista vai ganhando cada vez mais fãs e torna-se um caso sério na Pop Scene europeia. Um estilo doce e meloso que mistura o 70s space disco e os 90s downtempo synth-pop. As minhas preferidas são “Vodoo?”, “Vanille Fraise”, “Agitations Tropicales” e “Girl!” Mas existem muitas outras dignas de registo. Bom para ouvir no carro, num bar, em casa ou numas caminhadas. Em qualquer lado, portanto. Música sofisticada e cheia de groove. Os Metronomy são outro nome a gravar. “Salted Caramel Ice-Cream” “The Look”, “The Bay” ou “Disco Nap” numa mescla pop-rock com eletrónica dos anos 90.

Outro nome que figura sempre nas minhas playlists numa vertente mais eletronic/dance é The George Kaplan Conspiracy. O duo francês lançou temas como “Again”, “Meeting Place” e “Ninja” mas tudo em que metem as mãos é normalmente bom. Continuando nos duos franceses, Polo & Pan fazem lembrar as coletâneas do famoso Hotel Costes, “Canopée”, “Nanã, “Les Jolie Choses” para enumerar apenas alguns singles. Os californianos Cannons, mostram-se num registo disco-pop melancólico mas com imensa energia como são disso exemplo “Loving You” ou “Bright Lights” com excelente presença no palco. Os surpreendentes “Parcels” são mais conhecidos do grande público devido aos hits “Tieduprightnow”, “Overnight” e “LightUp”. Falo ainda de uma banda muito recente que foi a minha maior descoberta nos últimos tempos. Goldtooth. Só têm (ainda) pouco mais de 7 mil seguidores no Instagram mas vão seguramente explodir nos próximos tempos. Temas absolutamente apaixonantes e cheios de energia como “Death in the Valley!”, “Take me Home” ou “Spiral” vão com toda a certeza ganhar escala mundial em breve.

Deixo ainda uma menção honrosa para Kazy Lambist com “Love Song”, os Camel Power Club e o seu “Oboe”, e “Harvest Pool” dos Poolside. Um nome que tem feito as delicias do público português e que tocou no Alive são os Jungle, que lançaram “I’ve been in Love” com Channel Tres e que têm também o recente sucesso “Back in 74”. Para finalizar, The Whitest Boy Alive, Tuxedo e Cherry. Têm aqui música mais do que suficiente para o Verão que está aí à porta, de mojito ou caipirinha na mão a aproveitar o pôr do sol único das praias lusitanas.