O “Poder”… E o Desporto


As minorias, hoje, conseguem impor os seus pontos de vista, com lobbies poderosos, sobre o pretexto da tal “sociedade inclusiva”, assegurando que a sua protecção seja até consagrada na Lei, mesmo com desconformidade padronal gritante que, para o caso não as aflige.


“O “poder”, hoje, é mais fácil de obter, mais difícil de manter … e mais fácil de perder” (Moises Naím).

Em Democracia, o poder está diluído por muitos centros de decisão, é mais difícil obter consensos e, por isso, é mais difícil ser-se obedecido, ou seja, hoje, o que interessa é saber aquilo que um “líder” quer fazer, mais do que aquilo que ele faz, porque nem sempre o que ele fez era aquilo que ele queria fazer. Significa isto que o “poder”, hoje, em Democracia, está muito limitado, ou por razões orçamentais, ou por pressões políticas de “lobbies” muito poderosos, que condicionam, de forma decisiva, a capacidade de tomada de decisões que mexam com interesses instalados.

Podemos, então, falar de “contra-poderes”, de “não poderes” e do “poder” para concluir que a noção de “poder” do “Ancien Regime” há muito que desapareceu e já não é mais “a capacidade de obrigar terceiros”, para passar a ser “a capacidade de convencer terceiros”, o que significa que a Democracia impõe “regras” e procedimentos que quase impossibilitam a concretização do programa de acção anunciado, o que faz com que os políticos fiquem publicamente desacreditados, objectivo prioritários das oposições.

Mas há o princípio da reciprocidade a não esquecer, ou seja, quando a oposição ascender ao poder acontecer-lhe-á o mesmo, o que quer dizer: “quem com ferro mata, com ferro morre”. O fim do poder tradicional, como era conhecido até hoje, baseia-se, segundo Moises Naím, em três “revoluções”: “do mais”, “da mobilidade” e da “mentalidade”. Do “mais” porque há mais de tudo; da “mobilidade”, porque hoje é uma realidade, como nunca existiu; da “mentalidade” porque, hoje, a juventude não tem limites!

O que tudo isto significa é que as minorias, hoje, conseguem impor os seus pontos de vista, com lobbies poderosos, sobre o pretexto da tal “sociedade inclusiva”, assegurando que a sua protecção seja até consagrada na Lei, mesmo com desconformidade padronal gritante que, para o caso não as aflige. Ora enquanto estes fenómenos acontecem nas sociedades hodiernas o Desporto afirma-se, cada vez mais, como um acto livre e independente que só depende da vontade do indivíduo e do seu mérito, que o pode levar ao topo da escola do êxito e da fama, e que aparece, ou pode aparecer, como uma oportunidade de um “poder” independente, livre, solidário, democrático porque ali (no Desporto) todos são iguais, e aonde as pessoas atingem posições de relevo devido ao seu mérito, ao seu valor, e não, como na sociedade fora do Desporto, por favores, por batota, por cunhas, por corrupção, etc…,etc…

É evidente que estamos a falar de todo aquele “Desporto” que não seja profissional, porque nesse também há política, interesses, “lobbies” e corrupção. Mas o verdadeiro Desporto está, hoje, a ser uma tentação para o poder político, no sentido de ser aproveitado para a propaganda política do regime, como aliás o fez A. Hitler.itler.

É, pois, necessário que as associações e as federações desportivas, que têm como dirigentes homens “bons” e “dedicados”, que trabalham pelo Desporto, sem intuitos lucrativos, estejam atentas às intenções do poder político, seja ele da cor que for, para que conserve a sua independência e pureza originais e seja, de facto, um contra-poder que venha a afirmar-se, no futuro, como um “poder” que limite a acção, ou acções, do Governo, quando elas não defendam os interesses do verdadeiro Desporto.

O “Poder”… E o Desporto


As minorias, hoje, conseguem impor os seus pontos de vista, com lobbies poderosos, sobre o pretexto da tal “sociedade inclusiva”, assegurando que a sua protecção seja até consagrada na Lei, mesmo com desconformidade padronal gritante que, para o caso não as aflige.


“O “poder”, hoje, é mais fácil de obter, mais difícil de manter … e mais fácil de perder” (Moises Naím).

Em Democracia, o poder está diluído por muitos centros de decisão, é mais difícil obter consensos e, por isso, é mais difícil ser-se obedecido, ou seja, hoje, o que interessa é saber aquilo que um “líder” quer fazer, mais do que aquilo que ele faz, porque nem sempre o que ele fez era aquilo que ele queria fazer. Significa isto que o “poder”, hoje, em Democracia, está muito limitado, ou por razões orçamentais, ou por pressões políticas de “lobbies” muito poderosos, que condicionam, de forma decisiva, a capacidade de tomada de decisões que mexam com interesses instalados.

Podemos, então, falar de “contra-poderes”, de “não poderes” e do “poder” para concluir que a noção de “poder” do “Ancien Regime” há muito que desapareceu e já não é mais “a capacidade de obrigar terceiros”, para passar a ser “a capacidade de convencer terceiros”, o que significa que a Democracia impõe “regras” e procedimentos que quase impossibilitam a concretização do programa de acção anunciado, o que faz com que os políticos fiquem publicamente desacreditados, objectivo prioritários das oposições.

Mas há o princípio da reciprocidade a não esquecer, ou seja, quando a oposição ascender ao poder acontecer-lhe-á o mesmo, o que quer dizer: “quem com ferro mata, com ferro morre”. O fim do poder tradicional, como era conhecido até hoje, baseia-se, segundo Moises Naím, em três “revoluções”: “do mais”, “da mobilidade” e da “mentalidade”. Do “mais” porque há mais de tudo; da “mobilidade”, porque hoje é uma realidade, como nunca existiu; da “mentalidade” porque, hoje, a juventude não tem limites!

O que tudo isto significa é que as minorias, hoje, conseguem impor os seus pontos de vista, com lobbies poderosos, sobre o pretexto da tal “sociedade inclusiva”, assegurando que a sua protecção seja até consagrada na Lei, mesmo com desconformidade padronal gritante que, para o caso não as aflige. Ora enquanto estes fenómenos acontecem nas sociedades hodiernas o Desporto afirma-se, cada vez mais, como um acto livre e independente que só depende da vontade do indivíduo e do seu mérito, que o pode levar ao topo da escola do êxito e da fama, e que aparece, ou pode aparecer, como uma oportunidade de um “poder” independente, livre, solidário, democrático porque ali (no Desporto) todos são iguais, e aonde as pessoas atingem posições de relevo devido ao seu mérito, ao seu valor, e não, como na sociedade fora do Desporto, por favores, por batota, por cunhas, por corrupção, etc…,etc…

É evidente que estamos a falar de todo aquele “Desporto” que não seja profissional, porque nesse também há política, interesses, “lobbies” e corrupção. Mas o verdadeiro Desporto está, hoje, a ser uma tentação para o poder político, no sentido de ser aproveitado para a propaganda política do regime, como aliás o fez A. Hitler.itler.

É, pois, necessário que as associações e as federações desportivas, que têm como dirigentes homens “bons” e “dedicados”, que trabalham pelo Desporto, sem intuitos lucrativos, estejam atentas às intenções do poder político, seja ele da cor que for, para que conserve a sua independência e pureza originais e seja, de facto, um contra-poder que venha a afirmar-se, no futuro, como um “poder” que limite a acção, ou acções, do Governo, quando elas não defendam os interesses do verdadeiro Desporto.