Facebook
Em 2024 o Facebook fez 20 anos. Criada por e para os estudantes de Harvard, tornou-se o modelo de tudo o que estaria para vir. E durante muitos anos foi a principal rede social do planeta. Lançado a 4 de fevereiro de 2004 por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz, Andrew McCollum e Chris Hughes, durante os seus estudos na Universidade de Harvard, o TheFacebook – nome inicial – tinha como principal objetivo que os estudantes se conectassem entre si. O sucesso foi imediato: em menos de 24 horas já tinha mais de 1.200 utilizadores. Ao longo dos anos, cresceu exponencialmente e tornou-se o ponto de encontro de milhões de pessoas que não se viam há anos. Adaptou-se às realidades, sofreu vários altos e baixos e, atualmente, ainda que se pense que está em queda em detrimento de outras redes sociais “mais atuais”, o Facebook ainda conta com 3,07 mil milhões de utilizadores em todo o mundo, cerca de 5,5 milhões dos quais em Portugal. Além de perfis, conta atualmente com páginas de vendas e negócios, grupos das mais variadas áreas, serve para queixas, marcas e para acompanhar amigos e personalidades.
Instagram
Quando foi criado, era uma rede que servia, essencialmente, para a partilha de fotografias. Numa altura em que as redes sociais tinham um pretexto mais textual, o Instagram tinha a imagem como objetivo. Lançada em 2010, por Kevin Systrom e Mike Krieger, era uma das primeiras redes sociais com aplicação exclusiva para telemóveis. Em 2012 foi comprada pelo Facebook e aos poucos foi deixando de ser apenas uma rede social de fotos. Uma das suas atualizações mais recentes, o IGTV, permite também a publicação de vídeos e, aos dias de hoje, o Instagram – tal como o Facebook ou o TikTok – passou também a ser uma ferramenta de trabalho e de criação de conteúdo, podendo ser uma verdadeira fonte de rendimento para quem decide fazer da criação de conteúdos os seu trabalho. Antes surgiram os stories – que só estão disponíveis 24h – e agora o ponto alto são os Reels. Atualmente, o Instagram conta com mais de dois mil milhões de utilizadores no mundo inteiro.
TikTok
Tornou-se conhecido na pandemia devido às tão famosas danças. Foi esse, aliás, o principal objetivo da sua criação: a publicação de danças. Mas ainda que o seu boom tenha acontecido em 2020, o TikTok já tinha sido lançado em 2016 por Zhang Yiming, fundador da ByteDance, na China. Em 2018 foi adquirido pelo Musical.ly e essa fusão consolidou esta rede social como a principal plataforma de vídeos curtos no mundo. Mas as polémicas instalaram-se e o TikTok sofreu várias quedas devidos aos muitos desafios virais perigosos a que aderiram milhares de jovens e que, em alguns casos, chegaram a levar à morte de crianças e adolescentes. A rede social chegou até a ser banida em alguns países. Ainda assim, conta, atualmente, com quase 1,6 mil milhões de utilizadores em todo o mundo. Em Portugal, são 3,6 milhões.
X
É a principal rede dos debates e dos assuntos do dia. Conhecido durante anos a fio como Twitter, cujo logo era o icónico passarinho, não começou como rede social. Criado em março de 2006 por Jack Dorsey, Evan Williams, Biz Stone e Noah Glass, a ideia inicial dos seus fundadores era que o Twitter fosse uma espécie de ‘SMS da internet’ com a limitação de caracteres tal como acontecia antes com as mensagens que se enviam através de um telemóvel. Com o tempo foi ganhando mais corpo e funções. Passou a ser possível publicar fotos, vídeos e até áudios. Serve para que sejam publicadas notícias e para que os seus utilizadores possam opinar sobre os mais variados assuntos. Em 2022 foi comprado por Elon Musk e pouco depois passou a chamar-se X. Em todo o mundo, conta com 611 milhões de utilizadores.
Pinterest
Com 498 milhões de utilizadores em todo o mundo, o Pinterest é uma rede social mais low profile. Serve, no fundo, para procurar e publicar inspirações. E é assim mesmo que se descreve: “O Pinterest é um motor de descobertas visuais que ajuda a descobrir ideias, como receitas, inspirações para o lar, moda e muito mais”. Tudo o que precisa encontrar para se inspirar sobre os mais diferentes assuntos, encontra no Pinterest. E pode guardar as suas pesquisas. Depois, através do algoritmo e com base nas pesquisas, o Pinterest mostra variadas sugestões sobre os temas procurados. Fundada por Ben Silbermann, Evan Sharp e Paul Sciarra, a rede social nasceu em março de 2010.
Telegram
Foi fundado pelos irmãos Pavel Durov e Nikolai Durov, em 2013, numa altura em que a segurança de dados era uma preocupação noutras redes sociais. Tal como o WhatsApp, o Telegram tem criptografia ponta a ponta como funcionalidade de segurança, mas esta rede russa também possui a opção de conversas secretas, que facilitam conversas reservadas e, segundo os especialistas da área, tem regras mais flexíveis de utilização. E permite ter mais pessoas em grupos. Ainda que o WhatsApp tenha aumentado o limite de utilizadores em grupos para 512, o Telegram permite até 200 mil membros num único grupo. Tal como o Telegram, existe ainda o Signal, que é muito popular pelo seu foco na segurança e privacidade dos utilizadores.
Snapchat
Desenvolvido em 2011, é uma ferramenta que inovou o mercado de comunicação, proporcionando o envio de imagens e vídeos curtos de maneira instantânea, muito conhecido pelos filtros engraçados. Quando foi lançado era conhecido como Picaboo. Conquistou grande popularidade, mas rapidamente os principais concorrentes – Instagram e Facebook, principalmente – começaram a copiar as suas ferramentas e o Snapchat perdeu utilizadores. Ainda assim, muitos usam esta rede social aos dias de hoje para usar os filtros e guardar as fotos ou vídeos. É uma rede social mais difundida entre o público mais jovem e, segundo dados de 2025, conta com 800 milhões de utilizadores ativos.
LinkedIn
Lançado oficialmente a 5 de maio de 2003, o LinkedIn passou por várias mudanças e transformações até se tornar a maior rede profissional do mundo. Reid Hoffman, o seu fundador, pretendia que esta rede social conectasse profissionais das mais diversas áreas. Permite que o seu utilizador faça o seu currículo digital para que quem esteja à procura de colaboradores possa encontrá-lo através da correspondência de habilitações. Além disso, é também possível procurar emprego e são várias as vagas que aparecem, sempre correspondentes ao perfil procurado. Hoje em dia é mais do que uma rede de procura de emprego ou trabalhadores: serve também para partilhar conquistas e experiências. Em 2016, o LinkedIn foi comprado pela Microsoft. Nos dias de hoje, conta com mais de 850 milhões de utilizadores espalhados por 200 países de todo o mundo.
Whatsapp
São poucos os que, nos dias de hoje, não se renderam ao Whatsapp. Esta aplicação de troca de mensagens foi criada em 2009, nos Estados Unidos, por Brian Acton e Jan Koum e tinha como objetivo oferecer uma alternativa às mensagens via SMS, ainda que só pudesse (como ainda hoje) ser usada com acesso à internet ou aos dados móveis. Hoje em dia o conceito mantém-se mas vai ainda mais além. O Whatsapp – que pertence desde 2014 ao grupo Meta, o mesmo do Facebook e Instagram – permite enviar e receber fotografias, vídeos, áudios, fazer sondagens ou grupos e é um sucesso. Atualmente existe ainda a versão Business e qualquer pessoa pode usá-la como conta empresarial. Pode ser, no fundo, também uma ferramenta de trabalho. Tal como o Instagram e o Facebook, tem também a possibilidade de fazer chamadas e a publicação de fotos ou vídeos por um período de 24 horas. É das redes sociais mais usadas no mundo com mais de dois mil milhões de utilizadores.
YouTube
Atualmente é uma plataforma multifunções mas nem sempre foi assim. Registado por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim a 14 de fevereiro de 2005, com o principal objetivo de partilhar vídeos numa altura em que os métodos de captura de vídeo estavam em expansão, o YouTube é hoje em dia o website de partilha de vídeos mais popular do mundo, com mais de 4 mil milhões de vídeos visualizados por dia. É possível publicar de quase tudo nesta rede social e há muitos que fazem destes vídeos o seu trabalho. Foi a 23 de abril de 2005 que foi publicado o primeiro vídeo. Chama-se Me at the zoo [Eu no Jardim Zoológico] onde aparece o cofundador Jawed Karim a falar sobre elefantes por 20 segundos. A partir daí foi sempre a crescer. O YouTube tem, 20 anos depois, mais de 2,5 mil milhões de utilizadores mensais ativos e conta já com a sua versão premium – paga – em que é possível ‘fugir’ aos anúncios comerciais. Um ano depois da sua criação foi comprado pela Google. Está disponível em mais de 76 idiomas, cobrindo 95% dos utilizadores de Internet em todo o mundo.
