A China pediu, esta quinta-feira, à Ucrânia para evitar fazer “comentários irresponsáveis” sobre a guerra, depois de Zelensky ter afirmado que o seu país identificou 155 cidadãos chineses que combatem ao lado das forças russas.
“Aconselhamos as partes a terem um entendimento correto e claro do papel da China e a absterem-se de comentários irresponsáveis”, disse hoje o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em declarações aos jornalistas.
A China “não é nem o criador da crise na Ucrânia nem uma parte do conflito”, tendo o país “sido um forte defensor e promotor ativo de uma resolução pacífica” da guerra, afirmou Lin Jian.
“O governo chinês sempre exigiu que os seus cidadãos se mantivessem afastados das zonas de conflito armado e se abstivessem de participar em operações militares de qualquer dos lados”, acrescentou.
Sobre a alegação de Zelensky, o porta-voz disse que “não tem informações para partilhar”.