O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Proença, não conseguiu ser eleito, esta quinta-feira, para o Comité Executivo da UEFA.
Pedro Proença teve apenas 7 votos, precisava de 28, tendo sido o menos votado dos 11 candidatos.
Portugal deixa assim, ao fim de 12 anos, de estar representado no Comité Executivo da UEFA, numa momento em que o país, em conjunto com Espanha e Marrocos, começa a preparar a organização do Mundial de 2030.
Foram eleitos o italiano Gabriele Gravina (reeleição), o croata Marijan Kustić, o finlandês Ari Lahti, o arménio Armen Melikbekyan, o neerlandês Frank Paauw, o estónio Aivar Pohlak, e o alemão Hans-Joachim Watzke (reeleição).
Pedro Proença já reagiu à sua não eleição. “Hoje, o futebol português saiu derrotado! Perderam os jogadores, perderam os treinadores, perderam os árbitros, perderam os dirigentes, perderam os clubes, perderam as associações distritais, perderam as associações de classe, perdeu a Liga. Perdemos todos, mas deixo-vos uma garantia: em 2027, num contexto mais favoravel, e com todos imbuídos do mesmo sentimento e unidos pelo mesmo objetivo, iremos colocar o futebol português no lugar que é nosso por direito próprio! Porque o futebol português tem de estar representado nas mais altas instâncias do futebol internacional. E esse será daqui para a frente, estou seguro, um desígnio nacional”, lê-se numa nota divulgada no site da FPF.