Balneários interditos há seis meses por causa de legionella

Balneários interditos há seis meses por causa de legionella


Duches proibidos em três instalações do Estádio Universitáriode Lisboa desde maio. Instituição garante que não há risco para a saúde pública.


Alguns balneários de modalidades no Estádio Universitário de Lisboa (EULisboa) continuam interditos para duche desde maio, quando foi detetada a presença de legionella, «tendo sido instalados balneários portáteis alugados pela Universidade de Lisboa» como solução provisória.


Na altura, a instituição previa que a situação estivesse resolvida até meados de junho, tempo necessário para adotar novos procedimentos e obter «três resultados negativos sucessivos, tal como é determinado pelas entidades de saúde competentes». Certo é que, seis meses depois, a situação se mantém.


Em resposta ao Nascer do Sol, o presidente do EULisboa, João Roquette, informa que «os únicos balneários do Estádio Universitário de Lisboa, (EULisboa), cujos chuveiros ainda estão interditos para banhos, são os balneários das seguintes três instalações desportivas: Pavilhão n.º1, Pavilhão n.º3 e balneários do Rugby. Os utentes dessas mesmas instalações desportivas continuam a poder utilizar os respetivos balneários unicamente para se equiparem».


«Nessa medida, não existem quaisquer constrangimentos à prática desportiva, nem existem quaisquer riscos sanitários ou de saúde pública, estando tudo a ser feito para resolver esta situação, o mais rapidamente possível, com o acompanhamento da Autoridade Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT)».


A instituição prevê agora que a situação esteja definitivamente resolvida até ao final do ano, «através da continuação das intervenções de choques térmicos e desinfeção das linhas de águas quentes e frias, nos três balneários cujas análises de controlo da Legionella ainda não permitem a utilização dos respetivos chuveiros».


O Nascer do Sol questionou a Direção-Geral de Saúde (DGS) sobre o motivo da situação ainda não ter sido resolvida seis meses depois e se se confirma a inexistência de riscos para a saúde pública e de contágio por legionella nos balneários, não tendo obtido resposta até ao momento.