O regresso em grande do bigode


Temos por isso todo um novo panorama masculino em ação. Bigodaça e cabelo à Zeze di Camargo, que nos é alias apresentado com pompa e circunstancia na famosa série Stranger Things ( quem sabe se não foi aí que renasceu…).


O Mundo gira e ensina-nos que (quase) tudo é cíclico, vai e volta, assim como as modas e as tendências. Esse é o reflexo dos nossos gostos, da nossa maneira de estar e de pensar, até nas coisas mais básicas. É o caso bigode. Eu em minha casa convivi com ele até cerca dos meus 10 anos, se a memória não me falha. O adereço que o meu Pai usava na cara dava-lhe um ar mais austero do que ele realmente era e de certa forma eu achava aquilo inestético, nunca lho disse, ficará a saber agora, através destas linhas 🙂 Era muito habitual nos portugueses, sobretudo nas décadas de 70 e 80 e foi desaparecendo nas seguintes. Tão habitual que no Brasil contam-se um sem número de anedotas sobre o padeiro de terras lusitanas, com um farto bigode, figura cómica da sociedade carioca.

Pois bem, não foi preciso passar muito tempo para a moda voltar. Nós os mais novos que na década de 80 víamos os nossos pais dessa forma, recuperamos agora esse estilo que era um atrelado dos mais experientes. É aliás nos mais jovens que cresce esta tendência, reconfigurada em formatos mais inovadores dos pelos debaixo do nariz. Há aliás uma corrente que defende o seu uso como acessório feminino para os próximos anos, tal como usou a marca Vivienne Westwood na sua campanha Primavera/Verão 2023, mas não é disso que aqui se trata. Voltemos pois aos homens. Mais do que o bigode grande e farfalhudo, ele é usado em cada vez mais diferentes formas e feitios. Fino, curto ou longo o que parece é que veio para ficar nas próximas estações, dizem que espelha personalidade e estilo.

Mas não é só o bigode, também o corte mullet voltou. Sim, aquela imagem brega e muito gozada surge com nova vida e combinado com looks mais modernos. Para quem não sabe, é o cabelo curto à frente e mais comprido atrás concentrando o volume no topo da cabeça e que ficou popularizado pelas estrelas Rock dos anos 80 e que nos 90 conquistou atores e jogadores de futebol. Normalmente é quase rapado nos laterais, muitas vezes em degradê. David Bowie e Rod Stewart são disso um bom exemplo. Temos por isso todo um novo panorama masculino em ação. Bigodaça e cabelo à Zeze di Camargo, que nos é alias apresentado com pompa e circunstancia na famosa série Stranger Things ( quem sabe se não foi aí que renasceu…).

Para terminar uma crónica pouco usual sobre moda masculina trago um assunto mais sério e pertinente. Vamos entrar no mês de Novembro que é sinónimo de Movember. Movember que vem de Moustache (bigode em inglês) e November é o símbolo dos homens que querem assinalar o alerta para questões tão importantes como a saúde (cancros como o da próstata ou dos testículos) mas também problemas de saúde mental e suicídio. Basta para isso deixá-lo crescer durante este mês como forma de chamar à atenção para este assunto tão delicado.

O regresso em grande do bigode


Temos por isso todo um novo panorama masculino em ação. Bigodaça e cabelo à Zeze di Camargo, que nos é alias apresentado com pompa e circunstancia na famosa série Stranger Things ( quem sabe se não foi aí que renasceu…).


O Mundo gira e ensina-nos que (quase) tudo é cíclico, vai e volta, assim como as modas e as tendências. Esse é o reflexo dos nossos gostos, da nossa maneira de estar e de pensar, até nas coisas mais básicas. É o caso bigode. Eu em minha casa convivi com ele até cerca dos meus 10 anos, se a memória não me falha. O adereço que o meu Pai usava na cara dava-lhe um ar mais austero do que ele realmente era e de certa forma eu achava aquilo inestético, nunca lho disse, ficará a saber agora, através destas linhas 🙂 Era muito habitual nos portugueses, sobretudo nas décadas de 70 e 80 e foi desaparecendo nas seguintes. Tão habitual que no Brasil contam-se um sem número de anedotas sobre o padeiro de terras lusitanas, com um farto bigode, figura cómica da sociedade carioca.

Pois bem, não foi preciso passar muito tempo para a moda voltar. Nós os mais novos que na década de 80 víamos os nossos pais dessa forma, recuperamos agora esse estilo que era um atrelado dos mais experientes. É aliás nos mais jovens que cresce esta tendência, reconfigurada em formatos mais inovadores dos pelos debaixo do nariz. Há aliás uma corrente que defende o seu uso como acessório feminino para os próximos anos, tal como usou a marca Vivienne Westwood na sua campanha Primavera/Verão 2023, mas não é disso que aqui se trata. Voltemos pois aos homens. Mais do que o bigode grande e farfalhudo, ele é usado em cada vez mais diferentes formas e feitios. Fino, curto ou longo o que parece é que veio para ficar nas próximas estações, dizem que espelha personalidade e estilo.

Mas não é só o bigode, também o corte mullet voltou. Sim, aquela imagem brega e muito gozada surge com nova vida e combinado com looks mais modernos. Para quem não sabe, é o cabelo curto à frente e mais comprido atrás concentrando o volume no topo da cabeça e que ficou popularizado pelas estrelas Rock dos anos 80 e que nos 90 conquistou atores e jogadores de futebol. Normalmente é quase rapado nos laterais, muitas vezes em degradê. David Bowie e Rod Stewart são disso um bom exemplo. Temos por isso todo um novo panorama masculino em ação. Bigodaça e cabelo à Zeze di Camargo, que nos é alias apresentado com pompa e circunstancia na famosa série Stranger Things ( quem sabe se não foi aí que renasceu…).

Para terminar uma crónica pouco usual sobre moda masculina trago um assunto mais sério e pertinente. Vamos entrar no mês de Novembro que é sinónimo de Movember. Movember que vem de Moustache (bigode em inglês) e November é o símbolo dos homens que querem assinalar o alerta para questões tão importantes como a saúde (cancros como o da próstata ou dos testículos) mas também problemas de saúde mental e suicídio. Basta para isso deixá-lo crescer durante este mês como forma de chamar à atenção para este assunto tão delicado.