Vacinação. Mais de 2.500 farmácias aderem a campanha de Covid-19 e Gripe

Vacinação. Mais de 2.500 farmácias aderem a campanha de Covid-19 e Gripe


As farmácias vão funcionar em complementaridade com os centros de saúde, administrando as vacinas a utentes entre os 60 e os 84 anos e aos seus profissionais de saúde


Mais de 2.500 farmácias aderiram este ano à campanha de vacinação contra a covid-19 e a gripe, que arranca esta sexta-feira. A presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF) salientou esta quinta-feira o aumento do número em relação a 2024 e o alargamento da cobertura no país. Ema Paulino apelou ainda à vacinação da população. 

A campanha de vacinação outono-inverno de 2024-2025 abrange até agora 2.519 farmácias, um reforço do número em relação ao ano passado, em que participaram 2.494. “[Na campanha anterior] tínhamos estado em praticamente todos os concelhos do país, aproximadamente 99% dos concelhos, este ano, se não chegarmos aos 100%, estaremos lá muito perto. Portanto estamos muito satisfeitos com a mobilização das farmácias”, acrescentou a presidente da ANF. 

As farmácias vão funcionar em complementaridade com os centros de saúde, administrando as vacinas a utentes entre os 60 e os 84 anos e aos seus profissionais de saúde. Sobre como as pessoas devem fazer para se vacinar na farmácia, a presidente da ANF disse que “o ideal será dirigirem-se à farmácia da sua preferência e agendar” ou serem logo vacinadas.

“Há muitas farmácias que têm o sistema montado em que a pessoa (…) pode ser automaticamente vacinada” e há também uma plataforma de agendamento ‘online’ em que as pessoas podem agendar o dia, a hora e a farmácia que pretendem.

Sobre a decisão do Governo de vacinar os maiores de 85 anos apenas nos centros de saúde, Ema Paulino afirmou que foi uma decisão do Ministério da Saúde e que as farmácias estão “disponíveis para participar na campanha nos moldes que foram definidos”.

“Temos um grupo conjunto com as estruturas do Ministério da Saúde em que vamos acompanhando as taxas de cobertura e estou certa de que, se forem identificadas barreiras nessa população, poderão ser implementadas oportunidades de melhoria, permitindo eventualmente que essas pessoas também se possam vacinar nas farmácias”, acrescentou a presidente da ANF, citada pela agência Lusa. 

Ema Paulino realçou ainda a importância da vacinação para prevenir a doença ou evitar as suas formas graves e até mesmo a morte. “Sabemos que existe uma maior hesitação vacinal, com algumas pessoas a recusarem mesmo ser vacinadas”, não percecionando o risco de não serem vacinadas. 

A responsável reforçou ainda que as vacinas são “completamente seguras”, pois já foram testadas em populações muito grandes”, havendo por isso “uma enorme segurança associada à sua utilização”.