A GNR deteve este ano 26 suspeitos de fogos florestais e vai reforçar o patrulhamento, enquanto o risco de incêndio o justificar face às previsões de calor e de vento forte.
“A GNR, a partir de hoje, dia 13 de setembro, e até o perigo de incêndio o justificar, irá reforçar o patrulhamento de visibilidade direcionado para a prevenção de incêndios, em todo o território nacional, em virtude da previsão de agravamento do perigo de incêndio”, lê-se num comunicado dos militares.
O IPMA prevê um aumento da temperatura, gradual e inusual para setembro, até segunda-feira.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil já alertou que as regiões do interior norte e centro, Alto Alentejo e Algarve estão sob perigo muito elevado de incêndio rural.
A GNR revela que desde o início do ano fez mais de 38 mil patrulhas, que resultaram na identificação de 361 suspeitos e na detenção de 26 pelo crime de incêndio florestal.
Foram registado mais de cinco mil fogos rurais, cuja área ardida é de um total de 15 mil hectares.
Mais de metade (53%) dos incêndios florestais investigados pelos militares da GNR devem-se a uso negligente do fogo e a fogo posto.