O presidente do Governo da Madeira acusou este sábado o PS e o JPP de “total irresponsabilidade”, por se recusarem a dialogar para consensualizar um programa de governo para a região.
“Queria sublinhar é a circunstância do Chega, ao contrário do PS e do JPP que tiveram uma atitude de total irresponsabilidade, os tais que falavam tanto do diálogo, que as maiorias absolutas eram nefastas (…), quando o resultado eleitoral transforma o quadro político numa necessidade de diálogo, são os primeiros a recusar o diálogo ao nem sequer se sentarem com o partido vencedor para discutir um conjunto de propostas de interesse público”, disse Miguel Albuquerque.
O chefe do executivo madeirense falava aos jornalistas à margem da visita que efetuou ao campo de golfe da Ponta do Pargo, no concelho da Calheta. O espaço representa um investimento de 12 milhões de euros, que “coloca na zona oeste como polo de grande atratividade” e será “uma dos mais atrativos da Europa”, porque se localiza junto a uma falésia e “irá trazer milhares e milhares de praticantes à Madeira”.
Questionado sobre as reuniões que decorrem ainda entre o Governo Regional e o Chega para consensualizar um programa de governo, visto que o partido insiste no afastamento de Miguel Albuquerque do cargo, o governante madeirense reforçou que estão “concentrados na resolução deste problema”.
“Eu tenho que sublinhar que quer o CDS, quer a IL, quer o PAN, quer o Chega tiveram uma atitude de responsabilidade democrática, de humildade democrática, para se sentarem à mesa das negociações e conversarem relativamente a um programa que é de interesse público”, opinou Albuquerque, citado pela agência Lusa.