Grupo pró-palestina vandalizam banco JPMorgan Chase em Lisboa

Grupo pró-palestina vandalizam banco JPMorgan Chase em Lisboa


Os ativistas partiram vidros e escreveram, na fachada do edifício, a frase: “JPMorgan financia genocídio”.


Um grupo de ativistas, que integram o Coletivo Pela Libertação da Palestina, vandalizou, esta sexta-feira a fachada da sede do banco JPMorgan Chase, em Lisboa. Os suspeitos partiram vidros e mancharam o banco com tinta vermelha.

Em comunicado, enviado às redações, este grupo, solidário com a resistência palestiniana, diz qeu também foi escrita, na fachada do edifício, a frase: “JPMorgan financia genocídio”.

A Polícia de Segurança Pública (PSP), citada pela agência Lusa, já confirmou que um grupo de pessoas partiu vidros e lançou balões com tinta, contra o edifício situado na Rua Barata Salgueiro, em Lisboa, pelas 05:19. Aquando a chegada da polícia, o grupo já não se encontrava no local.

Os ativistas referem, na nota, que esta ação é uma chamada internacional, iniciada pelos coletivos Palestina Libera e Ultima Generazione, em Itália, que, numa iniciativa semelhante, pintaram os escritórios da JPMorgan Chase em Milão.

“O protesto visa denunciar a cumplicidade do banco norte-americano JPMorgan Chase, o maior banco do mundo, com o projeto colonial sionista e o genocídio em curso na Palestina”, lê-se na nota.

A JPMorgan Chase, de acordo com os ativistas, “é atualmente financiadora de algumas das maiores empresas que apoiam diretamente a limpeza étnica do povo palestiniano, incluindo a Elbit Systems, a maior empresa de armamento israelita”.

O grupo lembra os bombardeamentos na Faixa de Gaza, ao longo dos últimos meses, reiterando que “bancos como o JPMorgan nunca deixaram de financiar” Israel através de várias empresas fabricantes de armamento, uma das quais a “Elbit Systems, a maior empresa israelita de produção de armas e armamento militar para o exército israelita”.

Os ativistas defendem que “se pare de consentir com o genocídio a decorrer na Palestina” apela a que se comprometam a “resistir contra as empresas que lucram com a ocupação colonial da Palestina”.

Pedem também que a “JPMorgan Chase e restantes empresas cúmplices com o genocídio cancelem todas as ligações com o estado sionista e empresas israelitas, começando pelo cancelamento imediato de todas as ligações com a Elbit Systems”.

“Exigimos boicote, desinvestimento e sanções a todas as organizações cúmplices com a ocupação. Exigimos o fim da ocupação da Palestina, o total desmantelamento do projeto colonial sionista e a autodeterminação do povo palestiniano”, sublinham na nota.